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César Deve Morrer (Itália, 2012)

Na prisão de segurança máxima de Rebibbia, Roma, um grupo de prisioneiros encena a peça "Júlio César", de William Shakespeare. Pelos corredores, fala-se de morte, liberdade, vingança. Realidades presentes no texto shakespeariano, mas também nas suas próprias histórias. Dirigido pelos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, o filme venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012.

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Jogador Nº 1 (2018)
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O ano é 2045. Em Columbus, Ohio, vive Wade Watts (Tye Sheridan), jovem que se vê preso a um mundo onde em vez de resolver os problemas, as pessoas apenas sobrevivem a eles. Morando sob o mesmo teto de sua tia Alice, constantemente vítima de seus detestáveis companheiros perdedores, o garoto encontra a fuga deste ambiente na realidade virtual do jogo OASIS. Dirigido por Steven Spielberg. Resenha SEM spoilers.

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Isolados (Brasil, 2014)
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O psiquiatra Lauro (Bruno Gagliasso) e sua namorada, Renata (Regiane Alves), decidem passar férias em uma casa isolada na serra, porém o que parecia ser uma época de paz e sossego, acaba se tornando um pesadelo, quando uma sequência de ataques violentos na região se aproxima cada vez mais do casal. Dirigido por Tomas Portella.

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3 Idiotas (Índia, 2010)

Três Idiotas (Índia, 2010)

A Índia possui excelentes produções e é o país que mais produz filmes no mundo. O termo Bollywood surgiu da mistura de Bombaim com Hollywood. Atualmente chamada de Mumbai, a cidade de Bombaim é o centro da indústria cinematográfica indiana. Infelizmente, temos pouco acesso a essas produções pelos meios legais (cinema, locadora, TV). Três Idiotas é um filme excelente, engraçado, criativo, emotivo e crítico; provavelmente os brasileiros terão que recorrer a downloads na Internet para encontrá-lo. Existem outras produções estrangeiras, filmes europeus, asiáticos, que acabam não passando por aqui e diminuindo assim nosso conhecimento relacionado ao mundo cinematográfico lá fora.

Este filme é uma das maiores, senão a maior, bilheteria da Índia dos últimos tempos. Nos EUA foi o filme indiano mais rentável e chegou a passar pelo Festival de Cannes (na França) e ganhou muitos prêmios, principalmente na própria Índia. Infelizmente essa visibilidade não foi suficiente para que este chegasse ao nosso país. Outra produção pouco acessível que tive o prazer de ver foi Pather Panchali (1955, de Satyajit Ray) e também, mas neste caso quase todo mundo viu, o premiado “Quem Quer Ser um Milionário?” (2008, de Danny Boyle) que, devido ao Oscar, foi amplamente distribuído para vários países.

A cultura da vida acadêmica, o anseio dos jovens que precisam saber o que vão ser quando crescer, a expertise profissional e o talento, a dedicação e crença em si mesmo, são abordados no filme com bom humor, momentos dramáticos (e até fortes, tratando questões como dramas familiares e suicídio, por exemplo) e boas doses de musical. É isso mesmo! O filme tem alguns momentos, com música e dança, que por sinal ficaram bem legais, como um show aparte, inclusive as coreografias e cenários coloridos.

É um filme longo, talvez por ter uma história bem explicada sobre amizade e uma mescla de estilos. Mostra como existem verdadeiras referências para o aprendizado acadêmico, profissional e da vida, que não necessariamente são o professor ou a instituição de ensino. Aborda também um certo romance para agradar os apaixonados e, claro, muito da cultura indiana. A comédia prevalece como gênero, mas o resultado é muito mais do que uma comédia somente para dar risada. Em um momento estamos rindo de uma cena, no seguinte estamos refletindo sobre outra, ou tristes pela situação que alguns personagens precisam enfrentar.

Rancho (Aamir Khan) é um personagem único e encantador. O ator foi excelente na interpretação, até porque teve que se desdobrar com cenas engraçadas, dramáticas e musicais. Seu personagem é daqueles que questiona o comportamento padrão e surpreende a todos, mostrando o valor do interesse em buscar o aprendizado, acima de um diploma, carreira ou reconhecimento dos outros. Dessa forma, inspira colegas e incomoda muitos outros, levando a situações divertidas. A instituição de ensino é fortemente criticada, na qual há resistência à mudança, pouco espaço para questionamentos e criatividade, coisas que o personagem está sempre buscando. A ligação das questões que a Índia enfrenta com o suicídio é ponto chave de uma das cenas, neste país onde muitas mulheres, por exemplo, cometeram suicídio por conta do casamento, levando entre outras questões o país a buscar estudos para possibilitar a liberação do direito ao suicídio. No filme a educação rigidamente sem sentido é o estopim. Uma outra crítica bem colocada é em relação às condições de saúde, quando um personagem comenta que se trata de um país estranho já que um pedido de pizza leva meia hora para chegar, enquanto que uma ambulância leva muito mais tempo.

Voltando ao protagonista, Rancho, ele também se mostra sensível e muito companheiro dos amigos, o que justifica a vontade deles de encontrá-lo, que é a trama principal do filme e deixa uma atmosfera de mistério (o que terá acontecido com Rancho?) e incrementa mais um estilo ao filme, o de Road Movie. Enfim, quem são os idiotas? Serão mesmo os 3 que vivem uma grande amizade e estão contra esse grande e verdadeiro idiota sistema e os colegas que nunca os entenderam?

O espectador, além de presenciar de forma divertida os questionamentos sobre os métodos de ensino, também vai receber uma grande aula de engenharia na prática, quando os três amigos, nada idiotas, aplicam os conceitos da engenharia de forma colaborativa para enfrentar situações extremas!

“Quem arrisca tem a vida mais interessante”
(personagem Rancho)

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Fontes:
http://www.psicologiaecinema.com/2012/03/3-idiotas.html

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