Ender’s Game – O Jogo do Exterminador (EUA, 2013)
Eu indico Enders Game (EUA, 2013) Em um futuro próximo,
Eu indico Enders Game (EUA, 2013) Em um futuro próximo,
Todo mês de junho, mês dos namorados, você se pergunta como vai comemorar essa data? Uma boa opção é começar com um filme romântico a dois, em casa mesmo. Por isso deixo aqui a relação de 10 filmes que para mim foram especiais, neste sentido. Mas vale assistir sozinho(a) também. Sabendo que muitas listas de “melhores filmes românticos” são encontradas por aí com facilidade, busquei priorizar aqueles que considero menos conhecidos e coloquei em ordem por ano de lançamento.
A premissa é sinistra: diz a lenda que, quando viva, uma mulher mexicana afogou seus filhos e depois, arrependida, se jogou no rio enquanto chorava desesperadamente. Agora ela chora eternamente e captura outras crianças. Ela ficou conhecida como "La Llorona" e, se você ouvir um choro de mulher vestida de noiva durante a madrugada, deve ser ela. Dirigido por Michael Chaves.
‘Cinema é uma Droga Pesada’, do diretor e roteirista Cédric Kahn, estreou em 11 de abril em Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Distribuído pela Bonfilm, a produção aborda com humor os problemas enfrentados por uma equipe para realizar seu filme. Primeiramente, o longa esteve na programação do Festival Varilux 2023 com o título “Making Of” e fez sua première mundial no país, antes de ser exibido comercialmente na França.
Cartaz oficial do filme ‘Cinema é uma Droga Pesada’ (Créditos: Divulgação / Bonfilm)
Cédric Kahn iniciou sua carreira como montador em 1987, trabalhando ao lado de Yann Dedet nas filmagens de Sob o Sol de Satã (1987), de Maurice Pialat. Entre os títulos dirigidos por ele estão “Vida Selvagem” (2014), “A Prece (2018) e “Feliz Aniversário” (2019). Por “O Processo Goldman’, trabalho exibido em Cannes no ano passado, recebeu três indicações ao César 2024 nas categorias: melhor direção, melhor filme e melhor roteiro – junto com Nathalie Hertzberg.
“Este filme é um compilado de três projetos cinematográficos. O primeiro gira em torno dos trabalhadores em greve, o segundo segue um exausto e desgastado diretor que está preso em suas próprias contradições entre sua ética profissional e suas ambições, e o terceiro se concentra na filmagem de um making of que centra nos trabalhadores e não no filme”, o diretor comenta e completa: “Para mim essas histórias ao serem reunidas se tornam uma comédia social, tendo o cinema com pano de fundo, num mundo que defende causas nobres ao mesmo tempo que reproduz desigualdades sociais”.
Inegavelmente, essa fala do diretor expressa um pouco de tudo o que um espectador vai contemplar nesse filme. Brincando com a metalinguagem de usar o cinema para falar de cinema, certamente vai agradar o público ativo que prefere assistir nas telonas, assim como estudantes de cinema. Além do mais, aborda o processo criativo do cinema, por certas vezes conturbado, assim como os complicadores da indústria cinematográfica.
Denis Podalydès interpreta o diretor Simon em ‘Cinema é uma Droga Pesada’ (Créditos: Divulgação / Bonfilm)
Só para ilustrar, imagine Simon, um diretor (aqui interpretado pelo Denis Podalydès, de “O Melhor Professor da Minha Vida”) que enfrenta diversos problemas para conseguir concluir seu filme. Ademais, o roteiro vai ganhando camadas interessantes quando Simon aceita filmar o making of do próprio filme. Um jovem ator é convidado para dirigir o making of e, ao se esforçar neste papel, captura a confusão instalada e percebe que seu making of pode acabar sendo melhor que o próprio filme!
Com essa premissa entram em cena figuras comuns no mundo cinematográfico. Primeiramente, temos o ator protagonista egocêntrico e arrogante (Jonathan Cohen, de “Exército de Ladrões: Invasão da Europa”); também aparece a atriz que fica na sombra de seu parceiro de filmagem (Souheila Yacoub, de “Duna 2” e “O Próximo Passo”); o produtor manipulador que desaparece em meio ao caos (Xavier Beauvois, de “Albatros”); e o jovem aspirante a roteirista que quer largar o emprego na pizzaria para entrar na indústria do cinema (Stefan Crepon, de “Peter von Kant” e “Lupin”). No elenco também temos Emmanuelle Bercot (“Enquanto Vivo”) como a fiel assistente de Simon. Demasiado interessante nos permitir conhecer esses bastidores enquanto torcemos para que o filme consiga ser concluído. Quem vê a fluidez ao assistir um filme, não sabe o esforço que é produzi-lo.
Recentemente pudemos conferir nos cinemas ‘O Melhor Está Por Vir”, do veterano Nanni Moretti, que também dialoga com questões parecidas. O próprio Nanni Moretti interpreta um cineasta italiano que enfrenta dificuldades ao rodar um filme sobre a Revolução Húngara de 1956. Por analogia, recordemos de outros ótimos usos de metalinguagem em filmes como ‘Mais Estranho que a Ficção’, de Marc Forster, que aliás brinca com o dilema do final feliz versus o final correto, e também o maravilhoso ‘Plano-Sequência dos Mortos’ (One Cut of the Dead), filme japonês dirigido por Shin’ichirô Ueda, um show de metalinguagem e plano-sequência.
“Ninguém abandona o cinema. Morremos no set. Cinema é uma droga pesada.”
“Um filme dentro de um filme, hilário e cheio de profundidade”. Le Figaro
“Tal como Truffaut em A Noite Americana, Cédric Kahn parece acreditar que o sucesso de um filme é sempre um milagre. É isso que seu filme mostra: a conspiração implacável de forças opostas e, de repente, o surgimento de uma resolução. O filme consegue nos fazer desejar um milagre e nos fazer torcer para que tudo acabe bem”. Les Inrockuptibles
“Neste longa que também conta com algumas sequências ultra-românticas, rimos muito das desventuras do herói e das situações impossíveis que ele deve enfrentar”. Le Parisien
2023|Drama|1H59|Distribuição:Bonfilm|12 anos
Direção: Cédric Kahn
Elenco: Denis Podalydès, Jonathan Cohen, Emmanuelle Bercot, Stefan Crepon
Sinopse: Simon, um diretor experiente, começa a rodar um filme sobre a luta dos trabalhadores para salvar sua fábrica. Contudo, nada sai como planejado. Primeiramente sua produtora deseja reescrever o final, sua equipe entra em greve, sua vida pessoal está em ruínas; e para piorar as coisas, o ator principal é sobretudo um desagradável egocêntrico. Ao mesmo tempo, Joseph, um jovem que deseja entrar na indústria do cinema, aceita dirigir o making of. Ele leva seu papel muito a sério e começa a capturar toda a confusão, provando que o making of pode às vezes ser bem melhor que o próprio filme!
Além de “Cinema é uma Droga Pesada”, de Cédric Kahn, que foi exibido no Festival Varilux de Cinema Francês com o título “Making Of”, a Bonfilm lança ainda neste primeiro semestre “Maestro(s)”, de Bruno Chiche e “Disfarce Divino”, de Virginie Sauveur. Os títulos “A Viagem de Ernesto e Celestine”, de Jean-Christophe Roger e Julien Chhengos, e “O Livro da Discórdia”, de Baya Kasmi, estrearam em fevereiro e março, respectivamente.
Além de distribuidora de filmes, a Bonfilm é realizadora do Festival Varilux de Cinema Francês que, nos últimos 13 anos, promoveu mais de 35 mil sessões nos cinemas e somou um público de mais de um 1,1 mil espectadores. Desde 2015, a Bonfilm organiza também o festival Ópera na Tela, evento que exibe filmes de récitas líricas em uma tenda montada ao ar livre no Rio de Janeiro, e que já teve uma edição em São Paulo, além de cinemas de todo Brasil.
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Estamos na época das grandes premiações e este filme tem ficado em destaque, com mérito. Na Inglaterra do século 18, Sarah Churchill, a Duquesa de Marlborough, exerce sua influência na corte como confidente, conselheira e amante secreta da Rainha Ana. Seu posto privilegiado, no entanto, é ameaçado pela chegada de Abigail, nova criada que logo se torna a queridinha da majestade e agarra com unhas e dentes essa oportunidade única. Dirigido por grego Yorgos Lanthimos.
Filmado durante 12 anos (começou em 2002), este filme é um retrato dessas experiências, da infância até a juventude, focada na vida de um garoto. O diretor Richard Linklater manteve os mesmos atores durante os 12 anos de produção, cada ano reunia a todos e filmava um pouco mais.
Eu indico A Fraternidade é Vermelha (Polônia / França /
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