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Filmes rodados no interior de Minas Gerais (Ouro Preto e redondezas)
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Filmes rodados no interior de Minas Gerais (Ouro Preto e redondezas)

Em nossa última viagem, estivemos no interior de Minas Gerais, principalmente em Ouro Preto. Após conversa com guias locais e um pouco de pesquisa, felizmente descobrimos que alguns filmes foram rodados nessa região, filmes raros que mostram nossa história e cultura. Confiram!

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Cemitério Maldito (2019)
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Cemitério Maldito (2019)

Este filme foi ousado em reinventar uma das cenas mais fortes do livro (e do primeiro filme), que envolve a primeira catástrofe para a família. Isso ficou interessante e manteve a lógica. Outro ponto positivo foi a atuação de John Lithgow como o velho Jud Crandall, personagem chave com garantia de grandes momentos em tela graças ao ator consagrado. A garotinha Ellie, interpretada pela Jeté Laurence, também está boa no papel. Uma das cenas mais legais envolve os dois, é pesada e bem parecida com a cena do livro. Boa sorte!

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Deixa Ela Entrar (“Låt den Rätte Komma In”, Suécia, 2007)

Eu indico Deixa Ela Entrar (Suécia, 2007) O filme conta

O Cantor de Jazz (The Jazz Singer, 1927)

Eu indico
The Jazz Singer, EUA, 1927
Conta a história de um conflito de gerações numa família judia, quando um pai pretende que seu filho, Jakie, cante na sinagoga e este, por outro lado, se dedica à música considerada profana, sob o nome artístico de Jack Robin, tornando-se um cantor de cabaré. Dirigido por Alan Crosland.
Marco do cinema:
Em 6 de Outubro de 1927 ocorre a pré-estreia deste marco único do cinema, sendo considerado então como o primeiro filme falado. A Warner Brothers acertou em cheio arriscando um filme sonoro. Alguns anos antes, Thomas Edison e Lee De Forest haviam feito experiências combinando efeitos sonoros com imagem real.
O Cantor de Jazz contém cerca de 20 minutos de sequências faladas e cantorias, sincronizado com um disco de acetato. O restante é uma combinação de cenas mudas com orquestrações gravadas, o que era bem comum nos filmes mudos. Após sua exibição e sucesso, os filmes mudos começaram a ficar cada vez mais raros, e muitos atores não conseguiram se adapatar à nova realidade. Para ter uma boa sensação dessa passagem, podemos conferir o filme “O Artista”, produção francesa vencedora do Oscar em 2011, cuja genialidade foi justamente ser um filme mudo que lida com essa questão.
Al Jolson, protagonista do filme “O Cantor de Jazz”, se tornou então o primeiro ator a falar e cantar num filme, com sua voz gravada em banda sonora sincronizada. Ele não somente teve este privilégio, como mostrou uma boa interpretação. É interessante e estranha essa mudança no filme, de cenas mudas para cenas faladas, deixando a reflexão de que a expressão facial (comumente valorizada nos filmes mudos) é tão importante quanto a dicção e boa interpretação com a fala, que prevalece nos filmes sonoros. Al Jolson é bem expressivo e consegue comover bastante ao nos mostrar a história de seu personagem. Com a vantagem de ter sido um famoso cantor de jazz da época, aproveita a chance e também canta no filme. A história é baseada numa peça de mesmo nome, um grande sucesso da Broadway em 1925, remontada em 1927, com George Jessel no papel principal. Foi também um dos primeiros filmes a ganhar o Oscar, dividindo a premiação especial com “O Circo”, grande filme de Charlie Chaplin.
Al Jolson está no papel de Jake Rabinowitz, um rapaz de família judia que sai de casa para se tornar um cantor de jazz. Isto estremece as relações com a família, em especial com o seu pai, que esperava ver o filho seguindo seus passos e cantando na sinagoga, mantendo assim a tradição familiar judaica. Não bastasse ser o primeiro filme falado, este se mostra como um grande drama, comovente, sensível e com um final emocionante. Quebrando mais uma vez um tabu, o personagem chega a pintar o rosto de preto, já que o jazz, apesar de ser uma mistura de várias tradições religiosas, era em particular um estilo próprio dos afro-americanos. Não deixemos de lembrar que muitos filmes antigos não tinham negros como atores e, para representar personagens que eram negros, era bem comum pintar o rosto dos atores dessa mesma forma.
E ficamos então com a famosa primeira fala do cinema sonoro: “You Ain’t Heard Nothing Yet, Folks…”.
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Fontes:
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1 Comentário

  1. […] A primeira cerimonia do Oscar foi em 1929 e durou apenas 15 minutos. As pessoas podiam assistir ao evento por 5 dólares e os filmes indicados eram todos mudos. Como o primeiro filme falado surgiu neste mesmo ano (O Cantor de Jazz), os produtores deste receberam um premio especial, pois um filme falado não podia concorrer com um filme mudo. Abaixo resenha sobre este filme grandioso: https://www.eueatelona.com.br/o-cantor-de-jazz-the-jazz-singer-1927/ […]

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