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César Deve Morrer (Itália, 2012)
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César Deve Morrer (Itália, 2012)

Na prisão de segurança máxima de Rebibbia, Roma, um grupo de prisioneiros encena a peça "Júlio César", de William Shakespeare. Pelos corredores, fala-se de morte, liberdade, vingança. Realidades presentes no texto shakespeariano, mas também nas suas próprias histórias. Dirigido pelos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, o filme venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012.

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TOP 10 filmes (pouco conhecidos) que sempre indico
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TOP 10 filmes (pouco conhecidos) que sempre indico

Resgatei minha listinha de filmes favoritos e selecionei os que considero menos conhecidos, para compor a minha lista "10 filmes que sempre indico". Dessa forma espero que o leitor amplie suas experiências cinematográficas aproveitando essa preciosa lista.

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Annabelle 2: A Criação do Mal (2017)
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Annabelle 2: A Criação do Mal (2017)

Não podemos negar que o diretor David F. Sandberg conseguiu manter o nível do precursor James Wan, criador de Invocação do Mal e toda essa franquia que também incluí Annabelle e os futuros filmes A Freira e Invocação do Mal 3. A conexão que este filme faz com os anteriores é bem feita, disposta no meio da trama para agradar aos fãs e, para melhorar, esse filme é infinitamente superior ao primeiro Annabelle, que não agradou. É o mesmo diretor de Quando as Luzes se Apagam, que merece ser visto também. O roteiro é do mesmo do primeiro Annabelle, Gary Daubermann. E, é claro, James Wan está na produção, cuidando de seu legado.

Anna dos 6 aos 18 (Rússia, 1993)

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Anna: Ot shesti do vosemnadtsati (Rússia, 1993)
O diretor Nikita Mikhalkov mostra a evolução de sua filha Anna dos 6 aos 18 anos – e, paralelamente, a história da União Soviética durante esse período. Uma vez por ano, ao longo de 12 anos, ele filma a filha e lhe pergunta o que ela mais ama, o que ela mais odeia, o que ela teme, etc, gerando um documentário sobre os últimos anos do império soviético até a sua explosão.
13 anos de Rússia:
Foram 13 anos para completar este documentário. O diretor Nikita Mikhalkov e sua filha Anna são os personagens reais que acompanhamos através de trechos rodados ao longo deste tempo, tempo no qual ocorreu o fim da União Soviética (de 1980 a 1991). A cada ano quem está à frente da câmera é a sua filha, desde a infância até a juventude, e através de suas respostas e dos comentários do diretor, se constrói uma narrativa bem realista sobre a ex-União Soviética, com uma crítica severa à própria nação.
Projeto pessoal de grande valor e originalidade, considerando também que a filmagem foi clandestina, os rolos de filmes e equipamentos eram obtidos no mercado negro e a edição tinha algumas limitações, mas o resultado é grande para um documentário. A narrativa nem fica cansativa. Para quem gosta de História, é essencial.
Durante a narrativa, o diretor nos apresenta um de seus filmes anteriores, no qual um garoto vivencia o velho império russo, servindo então de comparativo com a vida real de sua filha Anna, que vive parte do império soviético. Anna começa sendo entrevistada numa época de grande censura, e logo aos 7 dá uma resposta interessante ao questionamento “o que você mais deseja?”, dizendo: “conseguir dar boas respostas”. Já em outro momento ela responde sobre o que mais odeia: “discussões em família, ou de qualquer tipo… uma discussão pode levar o mundo à guerra”. O filme passa também pela época da “Perestroika”, uma política introduzida na União das Repúblicas Socialistas Soviéticas por Mikhail Gorbachev, em 1985, dando uma ideia de reestruturação (abertura) econômica. A reação da menina acaba sempre espelhando a realidade do país.
Apoiado por Sergei Miroshnichenko no roteiro, Nikita Mikhalkov explora muitas cenas com os encontros oficiais dos líderes comunistas, muita referência a Lênin, Stálin, Brejnev, Chernenko, Gorbachev, Yeltsin, entre outros, mostrando as falhas, incapacidades ou descaso deles, mesmo diante das crises que assolavam a economia. É interessante perceber que a Rússia de hoje é fruto desta conjuntura histórica e que gera tantas decepções, podemos até conferir isso em outro filme russo, do diretor Andrey Zvyagintsev, favorito ao prêmio do Oscar desde ano, para a categoria de melhor filme estrangeiro: Leviatã (2014), que já levou o Globo de Ouro. Este é um drama que trás uma visão atual e sem filtros da corrupção e injustiça em torno do Estado Russo.
Muito pertinente, também, logo na introdução, a clareza em mostrar que o país perdeu a ligação com Deus. Em muitos momentos as palavras do diretor expressam sua decepção e dão um grande significado ao contexto, como na passagem abaixo:

Nosso potencial aumentou muito, e portanto,
aparentemente, nosso conhecimento também.
Contudo, a ausência de Deus tornou este potencial 
e este conhecimento destrutivos.
Perdemos o respeito pela vida e pela morte.
Transformamos a vida em seriado de TV, a morte em jogo de computador
e a aquisição em destruição.”
__________________________________
Fontes:
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Ren McCormick é um rapaz criado na cidade grande que se muda para uma cidade pequena do interior. Disposto a organizar um baile de formatura, Ren acaba descobrindo que dançar não é permitido na cidade. Apaixonado por música, Ren decide lutar pela restauração da dança na cidade e, em meio a isso, acaba conquistando o coração de Ariel Moore. Entretanto, Ariel é a filha do conservador reverendo Shaw Moore, responsável pelo banimento da dança na cidade, em virtude da morte de seu filho. A versão original (1984) foi dirigida por Herbert Ross e a versão de 2011 por Craig Brewer.

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