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O Nevoeiro (2007)
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Ultimamente, nos cinemas, tem aparecido uma propaganda da produtora dos últimos filmes de terror minimamente interessantes, como Annabelle (2014), A Forca (2015) e Quando as Luzes se Apagam (2016), assim como os grandes Invocação do Mal 1 e 2. Junto a isso eles anunciam suas próximas promessas: Annabelle 2 e It: A Coisa. Acho isso bem positivo, promessas de novos filmes de terror já aguardados e que podem beber da fonte de seus antecessores, normalmente fontes boas. O desafio aos roteiristas e diretores será na criatividade, superação, já que a fórmula se encontra internalizada demais nos espectadores, então é fácil cair na mesmice. O caso de It: A Coisa deve ser uma exceção, pois ele já possui uma base bem forte, um roteiro que vem de um dos melhores livros de terror de Stephen King. Então, esperemos que acertem na adaptação.

Esta sequência do primeiro Annabelle, conforme se propõe, é uma explicação do surgimento do mal que ronda a boneca de terror mais famosa do mundo. É ambientado na casa de uma família que perdeu sua pequena filha de forma trágica e, anos mais tarde, o casal faz de sua residência um lar para garotas órfãs, abrigando uma série de meninas e uma freira. Uma das meninas tem problemas de locomoção devido a uma poliomielite e, adivinhe, algumas cenas tensas vão girar em torno disso. Ela é a primeira a perceber uma estranha presença maligna na casa. E porquê existe uma boneca? Ocorre que os pais constroem e vendem bonecas para se sustentar. E o mal que ronda a boneca, como surge? Isso não posso contar.

Precisamos reconhecer de cara o grande elenco do filme, principalmente as duas garotinhas menores, que são as protagonistas interpretadas por Talitha Bateman e Lulu Wilson. As garotinhas dão um show de interpretação, impressionam muito e provavelmente abriram as próprias portas para futuras participações em mais filmes do gênero. Além disso, suas personagens têm um sentido e força na trama, sendo fácil se apegar a elas. Dessa vez eu não torci pela boneca.

O nome original do filme é Annabelle: A Criação. A palavra criação vem à mente em alguns momentos do filme. Temos a criação do brinquedo, sua confecção física, temos a criação de uma situação de crise a partir de um acidente e, daí, cria-se o espaço para algumas atitudes que vão dar surgimento à criação do Mal. Dessa forma, o diretor David F. Sandberg, que foi a escolha certa para essa sequência, é o grande criador do terror que ronda o filme, a partir de uma casa e vários objetos. Desde um dispositivo de locomoção para pessoas que não podem andar, até um espantalho, ou um brinquedo, tudo é usado de forma criativa para assustar. Suspense e terror em alta.

Não podemos negar que o diretor conseguiu manter o nível do precursor James Wan, criador de Invocação do Mal e toda essa franquia que também incluí Annabelle e os futuros filmes A Freira e Invocação do Mal 3. A conexão que este filme faz com os anteriores é bem feita, disposta no meio da trama para agradar aos fãs e, para melhorar, esse filme é infinitamente superior ao primeiro Annabelle, que não agradou. É o mesmo diretor de Quando as Luzes se Apagam, que merece ser visto também. O roteiro é do mesmo do primeiro Annabelle, Gary Daubermann. E, é claro, James Wan está na produção, cuidando de seu legado. Acredito que o mérito maior fica ainda para o James Wan, por ter sido o idealizador do universo de Invocação do Mal, também diretor dos dois filmes. A história de Annabelle 2 se encaixa bem no contexto de Invocação do Mal e do primeiro Annabelle, então é um filme para os fãs dessa franquia. Repete muitas fórmulas, embora tenha havido grande criatividade para novas cenas de suspense e alguns sustos.

Por outro lado, o filme se prende muito ao padrão que nos acostumamos da franquia e não consegue trazer profundidade na história a ponto de nos surpreender. O medo que gira em torno da figura da boneca já é bem conhecido, quase que nos acostumamos com ela, ficando sempre naquela expectativa da boneca se mexer e tudo o mais. Sendo assim, o que falta claramente neste filme é uma profundidade na história em si. Talvez não precisasse explicar tanto como a boneca Annabelle foi de fato se tornar um objeto do Mal e, dessa forma, poderia explorar mais o drama das garotas órfãs que se sentem abandonadas e costumam se prender a bonecas para substituir as ausências dos pais. Elas foram educadas num meio religioso e de repente devem lutar contra um Mal que é tão poderoso quanto a fé e o oposto daquilo que se acostumaram a acreditar. Talvez essa falta não incomode tanto, já que é tão bom admirar a força maligna ao redor da boneca e as situações que os personagens estão submetidos e como eles conseguem – embora nem sempre – se safar. Apesar de ocorrer antes da história do primeiro filme, o final não é óbvio. E não percam os créditos finais que possuem duas cenas interessantes.

Daqui em diante, será uma grande desafio para as produções de terror a forma como os clichês serão trabalhados, pois este gênero é uma miríade de clichês. David F. Sandberg foi cuidadoso, houve toda uma preocupação com a estrutura da casa, muito jogo de câmera e cenas com o foco alterado para gerar suspense. Tudo isso gera uma forte simpatia do público que gosta de terror de qualidade, além de deixar a brecha para os filmes que virão. Que cheguem logo A Freira e Invocação do Mal 3!

Tags Relacionadas Annabelle, Conjuring, crítica, David F. Sandberg, filme de terror, Invocação do Mal, It a Coisa, James Wan, resenha, Stephen King, terror
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