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Assassinato no Expresso do Oriente (2017)

É uma adaptação bem fiel ao livro de Agatha Christie, sendo assim não chega a trazer novidades para quem leu o livro ou assistiu ao primeiro filme. Foi uma escolha de roteiro sem riscos, neste caso pode ter sido a melhor escolha. Como investigação e suspense funciona muito bem e ressalta temas bem presentes nas obras da escritora, como tradição, vingança, poder e justiça. Destaque para Kenneth Branagh que dirige o filme e interpreta o detetive Hercule Poirot.

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Ritmo Louco (“Swing Time”, EUA, 1936)
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O casal de atores Fred Astaire e Ginger Rogers, que dançam e cantam em seus filmes, mantiveram uma longa parceria no cinema. Ritmo Louco foi o sexto filme com o casal, contendo cenas de dança sensacionais, ao estilo sapateado, entre outros. Um dançarino e apostador viaja a Nova York para levantar a quantia necessária para poder se casar com sua noiva. Chegando lá, ele acaba se envolvendo com uma bela dançarina novata. Dirigido por George Stevens.

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Ao cair da noite (EUA, 2017)
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Ao cair da noite (EUA, 2017)

Aplaudido no festival de cinema independente Overlook Film Festival, um terror psicológico e, ao mesmo tempo, bastante reflexivo. Paul (Joel Edgerton) mora com sua esposa e o filho numa casa isolada, com uma certa segurança diante de uma espécie de epidemia. Um dia chega uma família desesperada procurando refúgio e eles aceitam. Aos poucos, a paranoia e desconfiança vão aumentando e Paul vai fazer de tudo para proteger sua família contra algo que vem aterrorizando a todos. Escrito e dirigido por Trey Edward Shults.

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Blue Valentine (“Namorados Para Sempre”)

Blue Valentine (EUA, 2010)

Blue Valentine, traduzido no Brasil para “Namorados Para Sempre”, conta a história de Cindy e Dean, casados há algum tempo e com uma filha. O casal passa por um momento de crise, vendo o relacionamento ser desmanchado aos poucos. Dispostos a seguir em frente, os dois tentam superar os problemas, buscando no passado e no presente os motivos que o mantiveram unidos até este momento e os fizeram se apaixonar um pelo outro.

Engraçado como é a magia de ver um filme bom sem ter a mínima noção do que se trata. Apesar de saber que o filme “Namorados para Sempre” passou nos cinemas de Salvador em meados de junho deste ano (2011), eu acabei não me animando por conta do título e somente depois, por acaso, peguei emprestado com um amigo o filme “Blue Valentine”, sem ter associado um ao outro, e assisti. Me agradou muito e, quando pesquisei informações na Internet e vi a capa do filme, percebi que era o mesmo que deixei passar pelo cinema, sem interesse. Por sinal, o cartaz do filme ficou bem legal.

Minhas impressões – CONTÉM SPOILERS:

É um filme sério, com o qual muitas pessoas vão se identificar. Relacionamento desgastado é uma coisa comum, e o filme aborda o tema fortemente. A variação das cenas entre o passado e o presente, deixa o espectador perceber como era a magia do início em contraste com a dificuldade do momento. O diretor usou recursos visuais para aumentar o contraste entre as cenas do presente e passado. No passado, o primeiro encontro (um pouco fora do tradicional, porém mágico) e as expectativas, onde o casal tinha força e coragem nos momentos de dificuldade (a exemplo da gravidez inesperada, do momento de encarar a família do outro ou até mesmo do enfrentamento violento com um relacionamento anterior), um encarando as diferenças do outro sem julgamento. No presente, o esforço em passar um momento de alegria, o relacionamento tendo a filha como única ligação entre marido e esposa, o ciúmes exagerado e a não aceitação do outro do jeito que é. Não há o questionamento padrão “ainda existe amor?”, pois o amor pode estar lá e ajuda a sustentar a relação, além da filha muito apegada aos pais (principalmente ao pai). Duas pessoas que se amam deveriam ficar juntas. Mas é suficiente?

Detalhes que fizeram a diferença – CONTÉM MAIS SPOILERS:

A primeira coisa que me chamou a atenção foi a atuação espetacular do casal de atores (Michelle Williams e Ryan Gosling), percebendo primeiramente a atuação do ator. Tanto na juventude do passado quanto no presente adulto, perceba a sutil diferença nos modos de cada um, sendo mais sérios no presente, mesmo assim com alguns comportamentos que lembram a característica marcante de cada um. Não podemos esquecer da filha (a pequena atriz Faith Wladyka), também cumprindo o seu papel, com uma atuação bem convincente.

A música que foi adotada pelo casal no filme remete a uma lembrança dos bons momentos, um dos poucos momentos no presente em que há um sorriso sincero é quando a música toca no rádio quando o casal está num quarto. Quem nunca teve um relacionamento que foi marcado por uma música?

O homem, Dean, se mostrando mais ingênuo tentando meios de levantar a relação, mas não conseguindo superar o ego e o desgaste, chegando a ter momentos de raiva. A mulher, Cindy, se mostrando mais decisiva com a sugestão de rompimento, sendo no fundo uma pessoa muito sofrida.

Após a última cena, junto com os créditos, vem a mesma música tocada e cantada pelo personagem Dean, e dançada pela personagem Cindy, na cena onde eles estão na rua, de madrugada, e ela mostra seu “talento” em sapateado quando ele canta. A magia do momento, não planejado, fica marcada, e talvez reste somente a boa lembrança. E quanto a música, sempre estará lá.

Curiosidades:

– A dupla de atores conviveu por um mês para se conhecer melhor e parece que o diretor deixou que improvisassem à vontade. A cena em que Dean toca e Cindy dança ficou muito natural, entre tantas outras. Ambos foram indicados a premiações pela atuação (inclusive globo de ouro para ambos e oscar para ela);

– Quase toda a trilha do filme foi composta por músicas da banda Grizzly Bear, sendo que muitas na versão instrumental. Entretanto, a música adotada pelo casal no filme se chama You and Me, da banda Penny & The Quarters. Perceba que é a mesma que toca no filme, uma vez no presente e outra no passado;

– O título original do filme traz a palavra “azul” com a palavra “valentine”; esta última não tem tradução, mas tem relação com o “Valentine’s Day” (Dia dos Namorados). Uma possível explicação é que a palavra foi criada para homenagear “St. Valentine”, um religioso que ajudou a unir duas pessoas;

– A tradução para “Namorados Para Sempre” provavelmente foi uma estratégia de marketing já que, no Brasil, o filme entrou em cartaz em junho, mês dos namorados;

– Devido à morte do ator Heath Ledger, com o qual Michelle Williams foi casada, as filmagens de Blue Valentine foram adiadas para não prejudicar a dedicação dela (o diretor não queria outra atriz). A espera com certeza valeu a pena;

– O ator Ryan Gosling é mesmo que fez o protagonista do filme “Diário de Uma Paixão”, considerando por muitas pessoas como um grande romance;

– A música “You Always Hurt the One You Love” foi escrita originalmente por Allan Roberts e Doris Fisher. Ao longo do anos, vários artistas mostraram a sua performance com a música. O ator Ryan Gosling mostra o seu talento na cena em que ele toca e canta a música para a personagem Cindy dançar, nas ruas.

__________________________________
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Blue_Valentine
http://www.imdb.com/title/tt1120985/soundtrack
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados

Tags Relacionadas Blue Valentine, crítica, crítica Blue Valentine, dia dos namorados, Michelle Williams, namorados, resenha, resenha Blue Valentine, Ryan Gosling
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