A Doce Vida (“La Dolce Vita”)
Eu indico A Doce Vida (Itália, 1960) O jornalista Marcello
Eu indico A Doce Vida (Itália, 1960) O jornalista Marcello
Passando pela Itália tive a oportunidade de visitar alguns locais de filmes, inclusive um estúdio de cinema italiano! Aqui você vai saber os locais onde foram rodadas cenas de filmes em diferentes cidades e, com o GPS ativado, você chega em cada local com muita facilidade. Meu percurso passou por Roma, Florença, Arezzo, Cortona, Sirmione e Veneza.
Em um mundo tão real quanto fictício, Horácio procura sua verdade. Assim, aprende a dar espaço a seu desejo, em uma história em que a comédia se cruza com a melancolia. Dirigido por Eduardo Albergalia e escrito em parceria com Carlos Thiré, Ana Cohan e Fernando Velasco, esse filme parece ter saído de uma história de Nelson Rodrigues.
Donnie Darko (EUA, 2001)
Donnie Darko é um garoto considerado problemático e com alguns traços de esquizofrenia. Em uma noite, uma espécie de coelho gigante, chamado Frank, o acorda e salva sua vida, pois uma turbina de avião despenca do céu caindo exatamente na cama onde Donnie estaria dormindo. O coelho profetiza que o mundo irá se acabar dentro de pouco tempo (28 dias, 6 horas, 42 minutos e 12 segundos, ou seja, na noite de Halloween, em 30 de Outubro de 1988) e convence Donnie a cometer alguns atos censuráveis, sem que este perceba a princípio qual o fundamento.
É estrelado por Jake Gyllenhaal (O Dia Depois de Amanhã, Zodíaco, Source Code), que está bem novinho neste filme, e dirigido pelo estreante Richard Kelly. Tem toda uma atmosfera enigmática e sombria do fim dos anos 80 e aborda temas da física, como viagem no tempo. Possui uma trilha sonora impecável (Tears for Fears, INXS, The Smiths, Duran Duran, etc) e as músicas são colocadas em momentos oportunos. Um filme que impressiona e gera muitas discussões interessantes, não é trivial de entender e muitos sites já publicaram várias explicações legais (busque no google por “Entendendo Donnie Darko”). Recomendo ler as explicações após assistir ao filme.
Versão do diretor:
Recomendo assistir a versão do diretor (Donnie Darko – Director’s Cut), que é mais extensa e, por possuir as cenas que haviam sido deletadas na versão original, ajuda no entendimento.
S. Darko – a continuação?
Em 2009 foi lançado o filme S. Darko (Samantha Darko), que foca na irmã mais nova de Donnie Darko uns 7 anos depois dos acontecimentos do primeiro filme. Na trama, Samantha Darko e seu amigo Corey estão com 18 anos e, durante uma viagem para Los Angeles, os dois são atormentados por visões estranhas. Pode-se considerar uma continuação, embora não tenha havido envolvimento do diretor de Donnie Darko (Richard Kelly) e a ligação mais forte – além da personagem – é a temática de viagem no tempo. Possui também uma trilha sonora bem agradável (pricipalmente “Alive Alone” do The Chemical Brothers e “Heaven or Las Vegas” do Cocteau Twins), entretanto considero um filme bem inferior ao primeiro. Achei interessante a personagem Samantha ser interpretada pela mesma atriz do primeiro filme, Daveigh Chase, quase 8 anos mais velha neste filme.
O filme se passa em Paris, anos 60, onde o diretor Jean-Luc Godard (Louis Garrel) e a atriz Anne Wiazemsky (Stacy Martin) começaram a viver um romance e, futuramente, por decisão dela, a história dos dois é contada. A direção e roteiro fica por conta de Michel Hazanavicius, que venceu o Oscar com o filme O Artista (2012).
Aplaudido no festival de cinema independente Overlook Film Festival, um terror psicológico e, ao mesmo tempo, bastante reflexivo. Paul (Joel Edgerton) mora com sua esposa e o filho numa casa isolada, com uma certa segurança diante de uma espécie de epidemia. Um dia chega uma família desesperada procurando refúgio e eles aceitam. Aos poucos, a paranoia e desconfiança vão aumentando e Paul vai fazer de tudo para proteger sua família contra algo que vem aterrorizando a todos. Escrito e dirigido por Trey Edward Shults.
Na prisão de segurança máxima de Rebibbia, Roma, um grupo de prisioneiros encena a peça "Júlio César", de William Shakespeare. Pelos corredores, fala-se de morte, liberdade, vingança. Realidades presentes no texto shakespeariano, mas também nas suas próprias histórias. Dirigido pelos irmãos Paolo e Vittorio Taviani, o filme venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim 2012.
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