Viver (“Ikiru”, Japão, 1952)
Eu indico Ikiru (Japão, 1952) Kanji Watanabe, um idoso burocrata
Após passar algum tempo em um sanatório, Lee Holloway (Maggie Gyllenhaal) volta para a casa de seus pais pronta para recomeçar sua vida. Ela então faz um curso de secretária e tenta um emprego com E. Edward Grey (James Spader), que tem um escritório de advocacia. Inicialmente o trabalho parece bem normal e entediante, mas com o tempo, chefe e subordinada embarcam numa relação mais íntima e cruzam linhas de conduta da sexualidade humana. Dirigido por Steven Shainberg.
Aos 80 anos, Zev (Christopher Plummer) aceita uma missão incumbida pelo seu colega de asilo, Max Zucker (Martin Landau): deixar o local em que vive em busca de um antigo guarda nazista. Seu objetivo é, mesmo após tantas décadas, puni-lo pelo assassinato de sua família durante a Segunda Guerra Mundial. Só que, ao longo da jornada, Zev precisa lidar com falhas de memória causadas pela idade avançada. Dirigido por Atom Egoyan.
Poltergeist (EUA, 1982)
Uma típica família americana vive o famoso sonho americano, moram na casa dos sonhos, numa cidade pequena e com espaço para uma piscina. Mas logo a família Freeling começa a presenciar fenômenos psíquicos, que a princípio parecem ser inofensivos, mas que cada vez se tornam mais aterrorizantes até que uma entidade “sequestra” a pequena Carol Anne (Heather O’Rourke) e tudo vira um inferno.
O Fenômeno de 1982:
O clássico Poltergeist foi escrito e produzido por Steven Spielberg, um sucesso de público e crítica que concorreu ao Oscar de melhores efeitos visuais e melhor trilha sonora. Existe uma versão remasterizada e é fortemente indicado, principalmente para fãs de suspense ou terror. Na época em que foi lançado, existiam muitos filmes que focavam nas cenas sanguinolentas, mortes, assassinos mascarados, mutilação e tudo o mais. Talvez por isso tenha impactado bastante, por possuir uma boa história, cenas tensas, expectativas e sustos bem elaborados.
Apesar de dirigido por Tobe Hopper, percebemos que o filme tem toda a influência de Spielberg, já conhecido por sua criatividade, e o resultado é um show de cenas onde tudo se transforma em algo assustador, desde uma árvore (quando troveja, vemos a sua sombra enorme), ou uma televisão, até o boneco de um palhaço. São introduzidas até cenas cômicas nos momentos oportunos, e no todo o filme surpreende bastante. Esperar o momento certo para a trilha sonora surgir, é uma marca de Spielberg. Para quem o assistir hoje em dia, acredito que fique a sensação de que não se fazem mais filmes assim. Uma certa crítica também aparece, como a TV sendo o único meio de comunicação entre o sobrenatural e o físico, ou uma corretora de imóveis que brinca com a morte. A trilha sonora ajuda a construir uma atmosfera intensa e faz o filme chegar a seu clímax rapidamente. Além disso, a própria falta de trilha sonora também ajuda a termos bons momentos de suspense.
No centro da trama está a típica família americana da Califórnia, que vive numa casa bacana. Steve Freeling (Craig T. Nelson), sua esposa Diane (JoBeth Williams), e seus filhos Dana, Robbie e Carol Anne (respectivamente Dominique Dunne, Oliver Robins e Heather O’Rourke). Os acontecimentos sobrenaturais surgem logo e a história é contada de uma forma simples, mas nos faz realmente sentir medo, usando-se de um terror mais psicológico. É interessante como existem artimanhas para causar tensão e susto, naquelas cenas em que sabemos que algo deve acontecer, mas mesmo assim tomamos um baita susto quando acontece. As cenas que foram colocadas com pouco uso – ou uso algum – de uma trilha sonora também são impactantes.
Os efeitos especiais foram feitos pela lendária Industrial Light & Magic, para a época do filme foi como fazer mágica. Quem toma conta de todos os efeitos sonoros é Jerry Goldsmith, o mesmo que produziu os sons de Jornada nas Estrelas.
Os atores escolhidos para interpretar a família ficaram tão bons que até parece uma família da vida real. A garotinha Carol Anne (Heather O’Rourke) está ótima, e ela trabalha nos 3 filmes. Destaque é quando ela usa uma fala mais conhecida em filmes do gênero: “They’re here!” (“Eles estão aqui””) e, no segundo filme, a garotinha novamente repete a idéia, dizendo: “They’re back!” (“Eles voltaram!”). Realmente não fizeram boas continuações, mesmo repetindo os personagens interpretados pelos mesmos atores. As continuações foram “Poltergeist II – o Outro Lado” (1986) e “Poltergeist III – Cresce o Pavor” (1988).
O termo poltergeist (do alemão polter, que significa ruído, e geist, que significa espírito) é usado quando algum evento sobrenatural se manifesta deslocando objetos e fazendo ruídos. Acredita-se que o foco dessa perturbação é muitas vezes uma criança na fase da puberdade, em geral do sexo feminino. O evento caracteriza-se por estar relacionado a um indivíduo e por ter curta duração, diferente de uma assombração, que pode-se estender por anos, sempre associada a uma área, geralmente uma casa. No fenômeno poltergeist um espírito perturbado usa o indivíduo para se manifestar, às vezes de forma agressiva, fazendo objetos como pedras, por exemplo, voarem pelos ares atingindo objetos e outras pessoas. Para a manifestação desse espírito, segundo a literatura espírita, é necessária a presença de um médium de efeitos físicos, ainda que seja completamente alheio à sua faculdade, para que os fenômenos ocorram. No filme, tudo isso é explicado e usado de alguma forma, temos até sequências com uma equipe de médiuns monitorando a casa e sofrendo os diabos, com destaque para a atriz Zelda Rubinstein, com apenas 1,30m de altura e uma voz peculiar, interpretando a personagem Tangina Barrons, uma vidente experiente (que também aparece nos 3 filmes). Perceba quantos mistérios e suspenses dos roteiros atuais tem uma ponta de Poltergeist no meio.
Na vida real – A Maldição de Poltergeist:
Alguns acontecimentos macabros aconteceram durante e após as filmagens do filme, tanto que se criou o termo chamado “A Maldição de Poltergeist”, onde algumas mortes no elenco aconteceram. Porém a mais marcante foi a morte da atriz mirim Heather O’Rourke (interpreta a Carol Anne) que morreu logo após as filmagens do terceiro filme, aos doze anos de idade, com uma infecção intestinal. Antes dela, morreu Dominique Duane (interpreta a irmã mais velha de Carol Anne no filme), logo após a estréia do 1° filme, quando um ex-namorado ciumento simplesmente a espancou e depois estrangulou. Em 1985 o ator Julian Beck (interpretou o reverendo que assustava a família Freeling) morreu de um cancer fulminate e, em junho de 1986, o ator Will Sampson (interpretou o índio que ajudava a família no 2° filme), aos 53 anos, morre após um transplante de coração.
Seguem outros eventos coletados, que podem até ser boatos:
– Em 1984 foi gravado o 2° filme, sendo que um fato estranho ocorreu: a casa escolhida como cenário foi realmente construída em cima de um cemitério chumash (tribo indigena que viveu ali no sec. 17), coincidindo com a história do 1° filme;
– A atriz Zelda Rubenstein fez uma sessão de fotos para Poltergeist III e em uma delas, tinha uma luz brilhante obstruindo o seu rosto. Ela depois informou que a foto foi feita no exato momento que sua mãe na vida real morreu;
– A casa do primeiro filme foi parcialmente destruída por um terremoto em 1994;
– Em uma cena onde o ator Oliver Robins estava sendo sufocado, alguma coisa deu errado e ele estava sendo sufocado de verdade;
– JoBeth Williams diz que quando voltava para casa depois das filmagens, encontrava os seus quadros todos tortos na parede. Ela os endireitava mas, ao retornar no dia seguinte após as filmagens, estavam todos tortos novamente;
– Ao estrangular Dominique Dunne, para encobrir o barulho, o namorado colocou para tocar a trilha sonora de Poltergeist em volume bem alto;
– Foram usados esqueletos de verdade no filme, a atriz JoBeth Williams confirmou em uma entrevista.
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Fontes:
http://www.plantaopop.com/2010/12/critica-poltergeist-o-fenomeno.html
http://thesinistro.wordpress.com/2010/04/25/mortes-no-filme-poltergeist/
http://culturareino.blogspot.com.br/2011/04/maldicao-do-filme-poltergeist-oque.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Poltergeist
http://planocritico.com/critica-poltergeist-o-fenomeno/
Uma equipe de exploradores descobre novos indícios sobre as origens da humanidade na Terra, levando-os a uma aventura impressionante pelas partes mais sombrias do universo. A bordo da nave estelar Prometheus, eles seguem para um planeta distante, onde existe uma civilização avançada.
A começar pela resumo da trama e sabendo que a direção é de Spike Lee, podemos esperar o melhor possível: em 1978, Ron Stallworth, um policial negro do Colorado, conseguiu se infiltrar na Ku Klux Klan local. Ele se comunicava com os outros membros do grupo por meio de telefonemas e cartas, quando precisava estar fisicamente presente enviava um outro policial branco no seu lugar. Depois de meses de investigação, Ron se tornou o líder da seita, sendo responsável por sabotar uma série de linchamentos e outros crimes de ódio orquestrados pelos racistas.
Anna Muylaert dirige este filme nacional que poderia vencer um Oscar. Baseado em um caso real, mostra um garoto de 16 anos que descobre que sua mãe não é biológica, quando a mesma é presa pela polícia. Confuso e tendo que morar com seus parentes verdadeiros, que o conhecem como Felipe, o rapaz tem que se adaptar à nova realidade.
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