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TOP 10 filmes tensos sobre isolamento ou quarentena
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TOP 10 filmes tensos sobre isolamento ou quarentena

Existem muitos filmes excelentes passados em ambientes fechados, selecionar 10 filmes tensos sobre isolamento ou quarentena não foi fácil. Priorizei nessa lista aqueles filmes que considero menos conhecidos e, além do mais, com alto nível de tensão, horror psicológico ou cenas intensas.

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Milagre em Milão (Itália, 1951)
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Milagre em Milão (Itália, 1951)

Uma mulher adota um bebê abandonado em sua horta. Depois de sua morte, o garoto é enviado para o orfanato. Ao completar 18 anos, Totó (Francesco Golisano) vai para Milão, onde passa a morar num terreno ocupado por miseráveis, mudando a vida de todos com sua bondade. Após descobrirem petróleo, os moradores são ameaçados pelo proprietário, que manda a polícia desocupar o local. Quando tudo parece perdido, Totó recebe uma ajuda dos céus, começando a fazer muitos milagres. Dirigido por Vittorio de Sica.

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Atômica (2017)
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Atômica (2017)

A proposta é comum: espionagem, Guerra Fria, não confie em ninguém. Contudo, o enredo consegue ser atraente, a história se desenrola muito bem no roteiro de Kurt Johnstead e as cenas de ação são sensacionais e brutais, sendo postas no filme junto com músicas famosas dos anos 80 e 90. Afinal, o filme se passa em 1989, nessa transição entre duas décadas importantes na história. Os diálogos discutem de forma interessante a Guerra Fria e como os espiões foram importantes para evitar que essa guerra tomasse proporções catastróficas e estourasse como o efeito de uma bomba atômica. Mas bombástica no filme mesmo é a Charlize Theron, sua personagem é encaixada com facilidade nesse cenário onde a sobrevivência é constantemente ameaçada.

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Sou Carnaval de São Salvador (Brasil, 2018)

Sou Carnaval de São Salvador (Brasil, 2018)

Márcio Cavalcante captura a energia do povo numa das maiores festas do mundo: o Carnaval de Salvador. Esse documentário, primoroso por vários aspectos, coloca o Carnaval como protagonista do filme. Sim! Ele é o personagem principal que narra sua própria história, então ouvimos a sua voz enquanto acompanhamos imagens, principalmente da cidade de Salvador – um palco maravilhoso – com sons, músicas e depoimentos de pessoas ao longo do tempo. Quem empresta a voz a esse personagem é nada menos que um dos maiores atores brasileiros, João Miguel. Ele incorpora a baianidade no jeito de falar e demonstra alegria, tristeza, muitas emoções, com bastante naturalidade a cada momento da história do Carnaval. Ele narra sua própria transformação ao longo dos anos, das origens até a época atual. Ano a ano vamos lembrando ou aprendendo sobre os grandes momentos dessa festa num único filme.

Não tem como ser baiano e não se emocionar com esse documentário, mesmo não sendo folião. Rico em conteúdo, mostra a história da Bahia, a história da cidade de Salvador, nosso povo, e vai se encaixando com a história e transformação da festa. O conteúdo histórico vai surpreender a muitos. O ponto de vista do povo valida as palavras do narrador através de depoimentos e atitudes mostrados em tela. Comerciantes que trabalham durante a festa, foliões, artistas, mas principalmente esse povo que fica na pipoca. As rápidas entrevistas foram bem selecionadas e bem naturais, muitas divertidas a nos arrancar gargalhadas do nada.

Carregado de baianidade, nossa cultura é esbanjada no filme. Soteropolitanos vão se sentir em casa e todo espectador vai sentir aquele acolhimento típico nosso. Mostra o quanto o Carnaval é mais diversidade aceita do que rejeitada. Tudo que foi posto em tela pareceu bastante respeitoso. Como dito pelo diretor, o filme se propõe explicar o motivo dessa histeria coletiva que sustenta o Carnaval há anos. O “Sou” do título “Sou Carnaval de São Salvador” é o que somos nós todos, cada um tem um pouquinho dele nas veias.

Márcio Cavalcante, diretor e roteirista, teve o insight em 2013 durante uma conversa com um amigo. De 2014 a 2018 mergulhou profundamente nessa história real, começando por músicas e vídeos antigos encontrados no Youtube e assim montou uma pequena equipe para produzir o filme. Junto com a diretora de produção, Sheila Gomes, com montagem por Jefferson Neto e outros colaboradores, vemos um resultado que parece não ter deixado nada importante de fora: a influência de várias culturas e raças na música e na dança, músicas e artistas inesquecíveis que vão aparecendo no seu momento de auge, a pegação, o significado dos Filhos de Gandhy, a violência, a corda segregando pessoas e raças e depois o abandono da corda por alguns trios… de tudo um pouco está lá. Artistas como Ivete Sangalo, Dodô e Osmar, Netinho, Luiz Caldas, Armandinho, Morais Moreira… enfim… até a recente ascensão do carnaval suburbano com o sucesso de Igor Kannário e sua representação como inclusão social.

Interessante o trabalho de edição e montagem, deixando o filme agradável e sem nada de cansativo. Muito material de vídeo antigo não caberia bem na telona esticada em horizontal, sendo assim a montagem foi certeira em exibir certos conteúdos centralizados com uma moldura simulando um televisor antigo, como se o Carnaval estivesse relembrando seus grandes momentos através de uma exibição na TV.

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Esse filme é um presente merecido para os fãs, já que o resultado ficou excelente. Adaptação feita com muito cuidado, em detalhes, conseguindo ser assustador e ao mesmo tempo agradável. A mensagem principal - que não poderia ficar de fora - está lá: a personificação do medo, que é a definição da Coisa, o palhaço monstruoso que se materializa no medo de suas vítimas e se alimenta dessa sensação de medo. O diretor argentino Andrés Muschietti merece louvor por deixar 2 horas e 15 minutos de diversão e cenas assustadoramente criativas.

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Juan (Alexis Díaz de Villegas) é um sujeito de 40 anos especializado na arte de não fazer nada. Um dia, se depara com uma misteriosa infecção que está transformando os habitantes de Havana em mortos-vivos. Como um bom cubano, decide começar um negócio ao lado do amigo Lazaro (Jorge Molina) para tirar vantagem da situação. Eles se especializam em assassinar zumbis e trabalham com o slogan "Matamos seus entes queridos". O negócio acaba sendo afetado com o crescimento constante do número de infectados. Dirigido por Alejandro Brugués.

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