The Electric Horseman (EUA, 1979)
Eu indico O Cavaleiro Elétrico (EUA, 1979) Sonny Steele (Robert
Eu indico O Cavaleiro Elétrico (EUA, 1979) Sonny Steele (Robert
Depois que Brian e Mia se aposentaram, e o resto da equipe foi exonerado, Dom e Letty estão em lua de mel e levam uma vida pacata e completamente normal. Mas a adrenalina do passado acaba voltando com tudo quando uma mulher misteriosa faz com que Dom retorne ao mundo do crime e da velocidade. Dirigido por F. Gary Gray.
Já estão dizendo que James Wan é o herói responsável por um novo patamar da DC nos cinemas. Não é a toa, já que sua direção foi fundamental para destacar este longa como o melhor filme da DC. Aquaman passa por cima dos filmes da DC como um maremoto e chega a ser melhor que alguns da Marvel.
Vidas que se afastam. Destinos que se cruzam:
Na próxima quinta-feira teremos nas salas de cinema em todo o Brasil o filme Travessia, do diretor baiano João Gabriel. É um filme que, desde seu lançamento, em 2014, vem recebendo premiações em festivais, mas somente agora poderá ser visto pelo público em geral. Existe um forte trabalho de distribuição e divulgação e espero, sinceramente, que seja visto e valorizado pelos brasileiros, pois é raro uma produção baiana chegar às salas de cinema dessa forma.
O filme tem aspectos especiais a começar pela escolha da cidade onde acontece a história, que é a capital da Bahia, cidade do Salvador, lugar onde este que vos escreve mora. O diretor optou por evitar os cartões postais da cidade e mostrar locais que são mais íntimos para quem vive aqui, e ainda assim é difícil reconhecer lugares em algumas cenas. A maior parte da trama se passa à noite, ambientes escuros e isso combina com a carga dramática do filme, numa histórica que envolve angustia, tristeza, mas de forma delicada. A relação de pai e filho marcada pela ausência da interação entre eles é percebida em quase todas as cenas, mesmo sem fala e só com as expressões corporais e principalmente dos rostos dos dois personagens, percebemos que um está pensando no outro de forma amargurada, mesmo que cada um lide com a situação de forma oposta: o pai (Chico Diaz) tenta chamar o filho para uma conversa e o filho (Caio Castro) evita o encontro – ou o conflito – de forma um pouco violenta. Como o diretor não pretendeu dar explicações detalhadas sobre o motivo dessa ruptura na relação, embora saibamos que o falecimento da mãe teve influência, então para muitos espectadores será difícil aceitar as atitudes dos personagens, criar uma simpatia e até pena deles. Como a iniciativa fica por conta do pai, então o público tente a sentir mais pena e respeito pelo personagem Roberto, que é interpretado magnificamente por Chico Diaz, nada que não fosse esperado.
A cidade do Salvador se torna um grande e importante personagem na história, essa que foi a primeira capital do Brasil, desde 1549. Isso tem uma relação com os dois personagens principais, pois enquanto Roberto representa o homem mais velho e amargurado, o lado histórico da cidade, Júlio (Caio Castro) é o jovem que busca na vida jovem e moderna, se envolvendo com tráfico de drogas, uma forma de juntar dinheiro para fugir dali ao exterior, embora ele não odeie a cidade, mas sim o trauma que enfrenta na relação com o pai. Ele curte baladas, transa com a linda namorada (Camilla Camargo) e também aproveita o lado bonito e antigo da cidade, quando por exemplo mergulha na famosa Baía de Todos os Santos e sobe o bondinho. Neste lado moderno também vemos o domínio desenfreável das construtoras e seus prédios com apartamentos de 3 suítes e vista para o mar, assim como as já citadas boates com seus efeitos de luzes e som. Fica mais fácil identificar os lugares ao ler os agradecimentos nos créditos finais (Boate Borracharia, Bar Quintal, etc). Contudo, para quem mora aqui é bem legal tentar identificar os locais durante o filme (eu reconheci prédios no meu bairro Imbuí).
O foco da história tende a ficar nesse submundo mais noturno, onde existem pessoas e cada uma tem a sua história, que não necessariamente vamos conhecer- assim como na vida real que você percebe aquele senhor na praça, ou na esquina, e só pode imaginar o que se passa com ele. Como pai e filho estão afastados, cada um enfrentando problemas sérios e é uma pena que eles não sejam unidos para apoiar um ao outro, imaginamos como seria diferente esse cenário e até as consequências. Mas aqui a opção é pela ausência, amargura e silêncio, não esperem um conto de fadas. Por um lado, o pai atropela um garoto e passa a direcionar suas energias a acompanhar a recuperação deste com um certo afeto de pai, como substituição da ausência de seu filho Júlio. Por outro, o Júlio mergulha em baladas, relação com a namorada e tráfico de drogas como forma de fugir dali. Muitas cenas são alternadas com cortes bruscos para mostrar o que o Roberto e o Júlio estão fazendo naquele momento e dá para sentir que eles pensam um no outro, tudo que eles vivem está misturado com saudade, raiva ou o que seja de sentimentos dessa nossa cabeça tão complexa. Cada pessoa está numa espécie de travessia enquanto não resolvem seus conflitos e precisam se acostumar com o que sobra, ou com um novo ponto de partida.
O elenco conta com atores baianos e grandes figuras coadjuvantes e até figurantes importantes como representação das pessoas daqui, como o exemplo do mecânico e a frase típica “Quer ensinar o padre a rezar a missa?”, ou o colega folgado que acaba de conhecer a tia do amigo e já a chama de “minha tia”. Os atores baianos Caco Monteiro e Amaurih Oliveira (consegui tirar uma foto com os dois no evento de pré estréia) possuem papel fundamental no filme, o que reforça a importância de misturar atores baianos com o elenco principal e dar visibilidade nacional a talentos que temos aqui.
Ainda assim, quem é baiano vai perceber alguns erros de comportamento, trejeitos e sotaque, entre outras falhas relacionadas a como a cidade se encontra nos dias de hoje. Mas isso só para os íntimos mesmo.
Ben Bradlee (Tom Hanks) e Kat Graham (Meryl Streep), editores do The Washington Post, recebem um enorme estudo detalhado sobre o controverso papel dos Estados Unidos na Guerra do Vietnã e enfrentam de tudo para publicar os bombásticos documentos. Dirigido por Steven Spielberg.
Eu indico O Cavaleiro Elétrico (EUA, 1979) Sonny Steele (Robert
Muito top o seu blog, Vanderlei!
Vou ver vários filmes do Park Chan-Wook, valeu pela dica!
Valeu, Evandro. Você pode conferir a trilogia da vingança, composta pelos filmes “Mr. Vingança” (2002), “Old Boy” (2003) e “Lady Vingança” (2005), todos do diretor Park Chan-wook. Estou preparando um post especial sobre os melhores filmes coreanos e te mostro depois. Até mais e bom filme 😉