Poder Paranormal (“Red Lights”, EUA / Espanha, 2012)
Eu indico Red Lights (EUA / Espanha, 2012) Dois investigadores
Eu indico Red Lights (EUA / Espanha, 2012) Dois investigadores
O psiquiatra Lauro (Bruno Gagliasso) e sua namorada, Renata (Regiane Alves), decidem passar férias em uma casa isolada na serra, porém o que parecia ser uma época de paz e sossego, acaba se tornando um pesadelo, quando uma sequência de ataques violentos na região se aproxima cada vez mais do casal. Dirigido por Tomas Portella.
Eu indico Total Recall (EUA, 1990 ou 2012?) Para um
M. Night Shyamalan é um diretor e roteirista indiano, naturalizado estadunidense, que nem sempre agrada como cineasta. Em contrapartida, alguns de seus filmes possuem uma legião de fãs a ponto de serem quase considerados filmes cult, pelo conceito, se não fosse o fato de que eles normalmente ganham fama (o termo cult é atribuído a filmes que conquistam grupos de fãs devotos, quase um culto, mas normalmente ganham pouco reconhecimento). Ganhou visibilidade com sua obra prima O Sexto Sentido (1999) e teve outros sucessos como Corpo Fechado (2000), Sinais (2002), A Vila (2004). Por conta disso, existe toda uma expectativa com esse novo filme. O que posso dizer é: se você deixou de ser fã dele, prepare-se para voltar a ser!
Shyamalan demostra uma segurança maior na direção deste Fragmentado, a começar pela cuidadosa construção de um personagem complexo. Nada mais, nada menos, do que um protagonista que possui transtorno dissociativo de identidade; resumindo grosseiramente, ele possui várias personalidades, algumas são violentas e o filme parte da premissa de garotas que são sequestradas por ele. Daí toda a habilidade do diretor em criar cenas de suspense psicológico, a ponto de que, em parte do filme, a gente se sinta confinado junto com as vítimas. Para somar, a movimentação, posicionamento e foco da câmera tem vários momentos a favor dessa atmosfera, ponto forte pela fotografia de Mike Gioulakis, o mesmo de Corrente do Mal (It Follows, 2014).
A escolha do ator James McAvoy foi um grande acerto, ele praticamente domina a atuação de todas as personalidades que emergem do seu personagem, sendo 23 ao todo. Em cada uma delas, a forma de falar, gesticular, reagir, é distinta e nada fica forçado. A garota interpretada por Anya Taylor-Joy é mesma atriz do filme A Bruxa (só que aqui ela não está loira), filme canadense de 2015, muito bom e que assustou muita gente.
O roteiro – do próprio Shyamalan – tem um bom conteúdo, discutindo essa questão do distúrbio, o tratamento que é dado e até os preconceitos contra essas pessoas que, para muitos, são quase aberrações, para outros, são seres especiais. O olhar de uma terapeuta no filme e as discussões que são apresentadas dá uma boa aula didática sobre o assunto e as teorias modernas a respeito. Também discute a questão de que a força do pensamento tem um poder além do que imaginamos, a ponto de influir diretamente no corpo físico.
“Olhamos para aqueles diferentes e destruídos como sendo inferiores.
E se eles forem melhores do que nós?”
Para aqueles que esperam a marca do diretor em ter mais de uma possibilidade de desfecho e só revelar a escolha lá pelo final do filme, isso também está presente. Na verdade temos mais do que isso e só posso deixar aqui a curiosidade dominar vocês. Particularmente, fiquei super empolgado com o desfecho. Na proposta já conhecida de ter uma continuidade, se o diretor continuar acertando, teremos uma franquia bem legal pela frente. Neste sentido, a sensação que tive quando terminou o filme foi a mesma quando termina a temporada daquela série que você curte, de uma forma que você fica contando os dias para iniciar a próxima.
Eu indico Le charme discret de la bourgeoisie(França / Itália
Um Lugar Silencioso é um filme de terror que se sustenta tanto no suspense psicológico (algo que percebemos de cara ao ver o trailer) quanto nas boas cenas de susto que são apresentadas. Mas o conteúdo de destaque está na metáfora que exprime. São apenas 90 minutos de duração, mas prepare-se para ficar incomodado quase o filme inteiro, já que este ficou na linha dos filmes curtos e ótimos. Dirigido por John Krasinski.
Eu indico The Jazz Singer, EUA, 1927 Conta a história
[…] vai garantir cenas neste filme para qualquer um babar. James Macvoy também está ótimo, desde Fragmentado (2017) já se consagrou um ator excelente e versátil. Seu personagem aqui é bem contextualizado e […]