Barton Fink – Delírios de Hollywood (1991)
Eu indico Barton Fink (EUA, 1991) Nova York, 1941. Barton
Eu indico Barton Fink (EUA, 1991) Nova York, 1941. Barton
Um dos filmes mais agradáveis do ano que faz uma homenagem bacana às bandas dos anos 80, do mesmo diretor de “Mesmo se nada der certo” (Begin again, 2014). A trama mostra, de forma original, garotos formando uma banda de rock e a relação desse processo com seus próprios dramas. Possui uma trilha sonora mais do que emocionante para os amantes dos anos 80, com direito a The Cure, Starship, Genesis, Tears for fears, Spandau Ballet, Daryl Hall & John Oates, entre outros.
Perfect Sense (Reino Unido, 2011)
Aqui, o romance é importante, mas não primário. Ao mesmo tempo em que o casal principal vai crescendo como parceiros, o mundo inteiro enfrente uma epidemia curiosa. Após um ataque incontrolável de choro, as pessoas perdem totalmente o sentido do olfato. E isso é só o começo…
Susan (Eva Green) é uma estudiosa epidemiologista em crise com o amor. Michael (Ewan McGregor) é um sedutor e talentoso chefe de cozinha. Eles vão viver um romance numa história que parece retirada das páginas de uma obra de José Saramago, como “Ensaio sobre a cegueira”, que teve um filme lançado em 2008. Contudo, o diretor David Mackenzie conduz diferente. Ao invés da reação maléfica que a humanidade mostra diante da perda da visão na história de Saramago, aqui temos uma linda lição de como o ser humano pode se adaptar aos obstáculos e limitações que a vida pode trazer, mesmo quando isso envolve a perda de sentidos.
Por outro lado, o filme não é romântico e otimista demais a ponto de só mostrar boas reações. As pessoas se dividem em dois grupos: os que reagem com violência e maldade, destruindo; e os que se adaptam e servem de exemplo para os demais. Umas das cenas mais belas é quando um grupo de jovens está numa mesa de restaurante, conversando em libras e sorrindo, depois da perda da audição. A vida continua. Mesmo sem cheiro, gosto, temos o formato, as cores. O ambiente do restaurante foi propício para mostrar essas mudanças.
Sendo assim, temos um romance que vem junto com um ensaio sobre a humanidade. Numa narração belíssima, se reforça: “eles voltaram a fazer aquilo que sabiam fazer”, porque precisavam. Também levanta a questão de que nossas memórias estão ligadas a cheiros. E ainda temos os momentos de raiva onde dizemos tudo aquilo que guardávamos de rancor, nos deixando sinceros demais e, ao mesmo tempo, tão capazes de machucar os sentimentos do outro.
A cena final é linda… segue a linha apocalíptica, mas deixa uma mensagem incrivelmente sensível e, claro, é romântica no melhor sentido dessa palavra. E a estratégia das cenas estarem alinhadas com as falhas nos sentidos ficou perfeita, pois assim a gente presencia a situação de forma mais realista.
“Mas antes os momentos de luz.
Uma hesitação compartilhada do lóbulo temporal.
Uma apreciação profunda do que significa estar vivo.
Mas, acima de tudo, a vontade de alcançar o outro.
De oferecer calor.
Compreensão.
Aceitação.
Perdão.
Amor.
Está escuro agora, mas sentem a respiração um do outro…
e sabem tudo que precisam saber.”
Eu indico As Sete Faces de Dr. Lao (EUA, 1964)
O filme nacional Proteção, impactado pelo atual cenário de pandemia, é uma ficção científica que discorre justamente sobre uma epidemia... uma epidemia intitulada como a "peste branca". Promete render boas discussões ao jogar o espectador num dilema: "Você entregaria a cura para salvar a vida do seu inimigo?". Roteiro e direção de Alberto Sena.
Eu indico Stranger on the Third Floor (EUA, 1940) O
[…] – Querido John (EUA, 2010); – Sentidos do Amor (Reino Unido, 2011) : https://www.eueatelona.com.br/sentidos-do-amor-2011/ – A Espuma dos Dias (França/Bélgica, 2013): […]
[…] Sentidos do Amor (Reino Unido, 2011), de David Mackenzie: Eva Green e Ewan McGregor protagonizam essa história de amor no meio de uma misteriosa pandemia que se espalha pelo mundo. Filme que soube explorar os vários sentidos de uma forma delicada. […]