O Fugitivo (“I Am a Fugitive From a Chain Gang”, 1932)
Eu indico I Am a Fugitive From a Chain Gang
Eu indico I Am a Fugitive From a Chain Gang
Eu indico L’illusionniste (França, 2010) Animação que conta a história
Eddie Brock é um jornalista que entra em contato com um simbionte alienígena e se torna Venom, um dos principais inimigos do Homem-Aranha. Dirigido por Ruben Fleischer.
Atomic Blonde (EUA, 2017)
De acordo com Maquiavel, “É um prazer duplo enganar o enganador”. Essa frase é quase um mantra para os espiões, quanto mais em tempos de muitos segredos e uma guerra que pode explodir a qualquer momento, como o caso da Guerra Fria (1947 a 1991). O filme se passa no final desse período, onde o foco das nações era manter o seu poder e as pessoas comuns se preocupavam com a segurança. Baseado na graphic novel (romance gráfico em formato de livro) de título “The Coldest City”, mostra esse mundo cheio de sombras e dúvidas, numa Berlim dividida e prestes à queda de seu muro.
A proposta é comum: espionagem, Guerra Fria, não confie em ninguém. Contudo, o enredo consegue ser atraente, a história se desenrola muito bem no roteiro de Kurt Johnstead e as cenas de ação são sensacionais e brutais, sendo postas no filme junto com músicas famosas dos anos 80 e 90. Afinal, o filme se passa em 1989, nessa transição entre duas décadas importantes na história. Os diálogos discutem de forma interessante a Guerra Fria e como os espiões foram importantes para evitar que essa guerra tomasse proporções catastróficas e estourasse como o efeito de uma bomba atômica. Mas bombástica no filme mesmo é a Charlize Theron, sua personagem é encaixada com facilidade nesse cenário onde a sobrevivência é constantemente ameaçada.
A atriz passou por um treinamento intenso para assumir esse papel de uma agente altamente experiente e profissional, seja no combate corpo a corpo – com armas brancas ou de fogo, seja na arte do disfarce e jogo de cintura que os espiões precisavam ter, principalmente no contexto da Guerra Fria. Contou com oito personal trainers e treinou junto com o Keanu Reeves que estava se preparando para o papel de John Wick no segundo filme da franquia. Este foi um dos melhores papéis da atriz e sua carreira volta para o auge por conta deste filmaço. Lembrando que ela possui várias indicações e já recebeu o Oscar pelo seu papel difícil no filme “Monster – Desejo Assassino (2004)”.
Ela brilha neste filme, atuação fenomenal e surpreendente pois é o primeiro grande filme de ação que ela protagoniza. Passa toda sensação de realidade nas cenas de ação. Ainda mais, consegue ser sexy até quando está no meio de uma briga e muito estilosa quando está em qualquer lugar. A qualidade técnica, a fotografia e a direção de David Leitch (co-diretor de John Wick) garante grandes tomadas e sequências bem feitas de ação, chegando no nível do outro grande filme de ação deste ano: John Wick: Um Novo Dia Para Matar (2017). Ambos os personagens, Lorraine Broughton e John Wick, estão consagrados. A personagem de Charlize Theron, nossa “Loira Atômica” (título original) é forte e impressionante. O espectador simpatiza com ela, até porquê a mesma consegue se diferenciar dos demais espiões da trama quando mostra pequenos momentos de fragilidade humana; ela precisa ser fria em sua jornada, contudo todo mundo se apega a algo ou alguém. É impressionante a forma como ela consegue se desenrolar com as surpresas que surgem, seja para sair de situações quase sem brechas, seja para controlar suas emoções e não revelar segredos que a poderiam comprometer.
Ela contracena de forma diferenciada com outros grandes atores, como John Goodman, Toby Jones, James McAvoy e Sofia Boutella, outra atriz bem sexy e que, junto com nossa protagonista, vai garantir cenas neste filme para qualquer um babar. James Macvoy também está ótimo, desde Fragmentado (2017) já se consagrou um ator excelente e versátil. Seu personagem aqui é bem contextualizado e só não rouba a cena porquê Charlize Theron realmente domina o filme.
Enquanto John Wick apresenta um percentual grande de cenas com tiros e muita morte, Atômica não entra tanto nesse ritmo, alternando mais a luta corporal com o tiroteio, tendo então algumas longas e belas cenas de briga. Uma delas envolve corredores e escadas e é sensacional; outra tem a música “Father Figure”, de George Michael, tão alta e forte quanto a cena em si. As músicas que acompanham as passagens são empolgantes, algumas são acionadas pelos personagens e utilizadas como estratégia para distrair ou abafar o som ambiente, a fim de se utilizar isso como vantagem. É interessante também o fato de que a personagem toma suas pancadas (os inimigos são à altura) e mostra grande força de vontade, resiliência.
Dirigido por David F. Sandberg, Shazam! vem com um tom despretensioso e muitas piadas inclusive com outros personagens importantes como Batman e Superman. Meio à parte do clima obscuro da maioria dos filmes anteriores, mas podemos dizer que a introdução do Shazam nesse universo veio para somar.
O Homem Duplicado (Canadá/Espanha, 2013) Ao assistir um filme, Adam
Sem comentários
Você pode ser o primeiro a comentar este post!