Respire (França, 2014)
Eu indico Respire (França, 2014) Charlie (Joséphine Japy) tem 17
Eu indico Respire (França, 2014) Charlie (Joséphine Japy) tem 17
Aos doze anos, Zain carrega uma série de responsabilidades: é ele quem cuida de seus irmãos no cortiço em que vive junto com os pais, que estão sempre ausentes graças ao trabalho. Quando sua irmã de onze é forçada a se casar com um homem mais velho, o menino fica extremamente revoltado e decide deixar a família. Ele passa a viver nas ruas junto aos refugiados e outras crianças que, diferentemente dele, não chegaram lá por conta própria. Dirigido por Nadine Labaki.
Andreas desembarca numa cidade estranha sem lembrar como chegou ali. É recebido de forma cordial e inicia uma vida regrada, com trabalho, casa e até uma mulher encantadora. Mas rapidamente percebe que tem alguma coisa errada neste mundo perfeito. As pessoas não parecem sentir emoções genuínas e só falam de trivialidades. Dirigido por Jens Lien.
Pet Sematary (EUA, 2019)
A morte é algo natural, conforme dito por Louis Creed, um médico racional interpretado por Jason Clarke que vai sentir na pele a dor da perda. Tudo começa quando sua família se muda para uma nova casa, localizada nos arredores de um antigo cemitério amaldiçoado, usado para enterrar animais de estimação, mas que já foi usado para sepultamento de indígenas. Algumas coisas estranhas começam a acontecer, transformando a vida deles em um pesadelo. Essa é a sinopse do filme dirigido pela dupla Dennis Widmyer e Kevin Kolsch.
Há 30 anos atrás tivemos o filme Cemitério Maldito (1989), dirigido pela Mary Lambert, baseado num dos livros mais assustadores de terror já escritos pelo mestre do gênero Stephen King. Agora temos este remake. Tive o prazer de ler a obra e recomendo muito para quem gosta de histórias de terror. O escritor consegue passar toda a sensação de desconforto com o medo e o horror que vem da perda e introduz uma criativa história envolvendo um cemitério que trás as pessoas e animais enterrados de volta à vida. A escrita de Stephen King é tão boa que a história acaba ficando plausível e arrepiante.
Aproveitando, confira nosso TOP 10 filmes baseados em livros de Stephen King, clicando aqui. Ficou bem caprichada essa lista!
Esse novo filme já ultrapassou US$ 100 milhões nas bilheterias mundiais e custou US$ 21 milhões para ser produzido. Lucro! Mas não me agradou o resultado. Deixa muito a desejar a adaptação, que nem chega perto do impacto e conteúdo da obra e não considero melhor que a primeira adaptação. Serve para relembrar passagens legais da história para quem conhece, mas o filme de 1989 assombrou o suficiente e conseguiu uma fidelidade maior à obra, pecando apenas em não aprofundar a explicação do mal presente no enredo; neste ponto o novo filme acertou, introduzindo o demônio Wendigo, mas no geral buscou uma explicação mastigada do horror como um todo com cenas atropeladas. O ambiente do cemitério em si poderia ter sido mais caprichado também.
Mas vamos focar nos acertos! Este filme foi ousado em reinventar uma das cenas mais fortes do livro (e do primeiro filme), que envolve a primeira catástrofe para a família. Isso ficou interessante e manteve a lógica. Outro ponto positivo foi a atuação de John Lithgow como o velho Jud Crandall, personagem chave com garantia de grandes momentos em tela graças ao ator consagrado. A garotinha Ellie, interpretada pela Jeté Laurence, também está boa no papel. Uma das cenas mais legais envolve os dois, é pesada e bem parecida com a passagem no livro. Boa sorte!
Michel Racine (Fabrice Luchini) é um juiz rígido e impiedoso, conhecido pela atitude extremamente profissional nos tribunais. Isso muda quando a jurada de um de seus casos é Ditte Lorensen-Cotteret (Sidse Babett Knudsen), uma mulher por quem foi perdidamente apaixonado muitos anos atrás, mas que o abandonou. Dirigido por Christian Vincent.
Sem comentários
Você pode ser o primeiro a comentar este post!