Depois da Chuva (Ame agaru)
Eu indico Depois da Chuva (Japão, 1999) Misawa é um
Eu indico Depois da Chuva (Japão, 1999) Misawa é um
Jasira, uma garota de 13 anos, vive com sua mãe americana e o futuro padrasto, que está encantado com a crescente maturidade da garota. Por isso, sua mãe a envia para o Texas com seu rígido pai Libanês. Este trata de educá-la nos valores tradicionais da cultura muçulmana. Entretanto, Jasira segue sem saber muito bem o que fazer com sua sexualidade quando nota como seu corpo afeta os homens que a rodeiam, em especial seu vizinho (Aaron Eckhart), um atraente e intolerante soldado da marinha. Um filme de Alan Ball.
A jovem Jay (Maika Monroe) leva uma vida tranquila entre escola, paqueras e passeios no lago. Após uma transa, o garoto com quem passou a noite explica que ele carregava no corpo uma força maligna, transmissível às pessoas apenas pelo sexo. Enquanto vive o dilema de carregar a sina ou passá-la adiante, a jovem começa a ser perseguida por figuras estranhas que tentam matá-la e não são vistas por mais ninguém. Dirigido por David Robert Mitchell.
Isle of Dogs (Alemanha / EUA, 2018)
Em um futuro próximo, no Japão, uma epidemia dizimou parte da população canina, promovendo uma onda de histeria anti-cachorros. Um governante autoritário se aproveita da situação para se promover e decide banir todos os cachorros para a “Ilha do Lixo”, onde eles terão de lutar para sobreviver. Contudo, existe um movimento a favor dos animais e um dos donos, Atari, de 12 anos, decide embarcar em uma corajosa jornada até a ilha em busca de seu amado cachorro Spot.
Sobre homens e cachorros:
Wes Anderson junta personagens cachorros e humanos nessa animação que leva o stop motion a um patamar jamais visto antes. Seu trabalho é impecável, detalhista e com uma mistura de sombras, cores (e falta delas) e alternância de tons que deixa a parte visual excepcional. Melhor ainda por se passar 20 anos no futuro, assim o diretor pôde ser ainda mais criativo com os cenários. Para quem tem muita energia para contemplar, é ótimo acompanhar a alternância com cenas em preto e branco em forma de desenho clássico, passado e presente, elementos do teatro japonês, etc. Com isso ele acrescenta uma composição de sons ao estilo oriental com direto ao taikô (tambores japoneses) e músicas como a maravilhosa I Won’t Hurt You, da banda americana de rock psicodélico dos anos 60 chamada The West Coast Pop Art Experimental Band.
Uma grande sacada foi colocar a narração e a fala dos cães em inglês, contudo quase todos os personagens humanos são japoneses e suas falam estão sem legendas, apesar de algumas traduções simultâneas para o espectador não se perder. Isso gera situações engraçadas e potencializa a sensação da forma como a comunicação entre pessoas e cães se resolve, muitas vezes com gestos ou pura percepção.
A animação é tanto para crianças quanto adultos. Existem muitas cenas sombrias e tristes, mas também alguns alívios cômicos bem legais principalmente durante a jornada dos cães na ilha. O time de cães que se forma para ajudar o garotinho Atari a encontrar o seu melhor amigo é tanto envolvente quanto improvável. No final das contas é um filme bastante humano mesmo com um destaque para os bichos. Interessante como os cachorros passam a se comportar na ilha, com suas próprias regras para tentar chegar a um consenso sobre pequenas situações, através do voto que passa a parecer cada vez mais dispensável no grupo. Esse comportamento deixa uma marca no grupo e chega a ser curioso e engraçado, ainda mais com frases de efeito adequadas para cães como “pare de lamber suas feridas” ou “enforcado com a própria coleira”. A saga dos amigos de última hora junto ao garoto é comovente, assim como a conclusão dessa aventura. Existe também um movimento interessante entre os humanos a favor dos animais, contra um governo que se declara averso a opiniões divergentes.
As dublagens estão ótimas por Scarlett Johansson (Nutmeg), Bill Murray (Boss), Jeff Goldblum (Duke), Edward Norton (Rex) e Bryan Cranston (Chief). Atores gigantes se mostrando excelentes dubladores!
Wes Anderson e suas criações
Wes Anderson, após O Grande Hotel Budapeste (2014), Os Excêntricos Tenenbaums (2001) e outra grande animação em stop motion chamada O Fantástico Senhor Raposo (2009), que também faz sua metáfora para com a humanidade, se afirma então como um diretor competente, um pouco excêntrico e provocativo.
A trama acompanha o detetive Ko Gun-Soo que, ao voltar do funeral de sua mãe, atropela um homem em uma estrada escura. Em um momento de desespero, o policial oculta o crime e tenta esconder o corpo. A partir disso, o detetive vai passar por várias situações complicadas. Escrito e dirigido por Kim Seong-hoon.
De volta à infância de Elsa e Anna, as duas garotas descobrem uma história do pai, quando ainda era príncipe de Arendelle. Ele conta às meninas a história de uma visita à floresta dos elementos, onde um acontecimento inesperado teria provocado a sepaação dos habitantes da cidade com os quatro elementos fundamentais: ar, fogo, terra e água. Esta revelação ajudará Elsa a compreender a origem de seus poderes. Dirigido por Jennifer Lee e Chris Buck.
O Homem Duplicado (Canadá/Espanha, 2013) Ao assistir um filme, Adam
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