O Homem Invisível (The Invisible Man)
Eu indico The Invisible Man (EUA, 1933) Jack Griffin (Claude
Eu indico The Invisible Man (EUA, 1933) Jack Griffin (Claude
O filme mostra a história do cão de raça mista Hagen que se muda, junto com sua guardiã Lili e o pai dela. O pai recusa-se a pagar a multa do cão "híbrido", imposta pelo governo e acaba por abandonar o cão. O cachorro Hagen logo atrai um grande número de seguidores mestiços que começam uma revolta aparentemente organizada, contra os seus opressores humanos. Dirigido por Kornél Mundruczó.
Anna Muylaert dirige este filme nacional que poderia vencer um Oscar. Baseado em um caso real, mostra um garoto de 16 anos que descobre que sua mãe não é biológica, quando a mesma é presa pela polícia. Confuso e tendo que morar com seus parentes verdadeiros, que o conhecem como Felipe, o rapaz tem que se adaptar à nova realidade.
Perfect Sense (Reino Unido, 2011)
Aqui, o romance é importante, mas não primário. Ao mesmo tempo em que o casal principal vai crescendo como parceiros, o mundo inteiro enfrente uma epidemia curiosa. Após um ataque incontrolável de choro, as pessoas perdem totalmente o sentido do olfato. E isso é só o começo…
Susan (Eva Green) é uma estudiosa epidemiologista em crise com o amor. Michael (Ewan McGregor) é um sedutor e talentoso chefe de cozinha. Eles vão viver um romance numa história que parece retirada das páginas de uma obra de José Saramago, como “Ensaio sobre a cegueira”, que teve um filme lançado em 2008. Contudo, o diretor David Mackenzie conduz diferente. Ao invés da reação maléfica que a humanidade mostra diante da perda da visão na história de Saramago, aqui temos uma linda lição de como o ser humano pode se adaptar aos obstáculos e limitações que a vida pode trazer, mesmo quando isso envolve a perda de sentidos.
Por outro lado, o filme não é romântico e otimista demais a ponto de só mostrar boas reações. As pessoas se dividem em dois grupos: os que reagem com violência e maldade, destruindo; e os que se adaptam e servem de exemplo para os demais. Umas das cenas mais belas é quando um grupo de jovens está numa mesa de restaurante, conversando em libras e sorrindo, depois da perda da audição. A vida continua. Mesmo sem cheiro, gosto, temos o formato, as cores. O ambiente do restaurante foi propício para mostrar essas mudanças.
Sendo assim, temos um romance que vem junto com um ensaio sobre a humanidade. Numa narração belíssima, se reforça: “eles voltaram a fazer aquilo que sabiam fazer”, porque precisavam. Também levanta a questão de que nossas memórias estão ligadas a cheiros. E ainda temos os momentos de raiva onde dizemos tudo aquilo que guardávamos de rancor, nos deixando sinceros demais e, ao mesmo tempo, tão capazes de machucar os sentimentos do outro.
A cena final é linda… segue a linha apocalíptica, mas deixa uma mensagem incrivelmente sensível e, claro, é romântica no melhor sentido dessa palavra. E a estratégia das cenas estarem alinhadas com as falhas nos sentidos ficou perfeita, pois assim a gente presencia a situação de forma mais realista.
“Mas antes os momentos de luz.
Uma hesitação compartilhada do lóbulo temporal.
Uma apreciação profunda do que significa estar vivo.
Mas, acima de tudo, a vontade de alcançar o outro.
De oferecer calor.
Compreensão.
Aceitação.
Perdão.
Amor.
Está escuro agora, mas sentem a respiração um do outro…
e sabem tudo que precisam saber.”
Eu indico L’Atalante (França, 1934) Jean (Jean Dasté), jovem capitão
Após um vídeo viralizar na Internet, Aurélio (Paulo Miklos) passa a ser responsabilizado pela morte de um policial. Aurélio faz parte de uma banda punk de sucesso nos anos 1980 e precisa enfrentar uma onda de indignação popular após o ocorrido. Direção de Iberê Carvalho.
[…] – Querido John (EUA, 2010); – Sentidos do Amor (Reino Unido, 2011) : https://www.eueatelona.com.br/sentidos-do-amor-2011/ – A Espuma dos Dias (França/Bélgica, 2013): […]
[…] Sentidos do Amor (Reino Unido, 2011), de David Mackenzie: Eva Green e Ewan McGregor protagonizam essa história de amor no meio de uma misteriosa pandemia que se espalha pelo mundo. Filme que soube explorar os vários sentidos de uma forma delicada. […]