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Jumanji: Bem-Vindo à Selva (2017)

Dirigido por Jake Kasdan, o filme vai na carona da empolgante música do Guns N' Roses, “Welcome to the jungle”, usada também no subtítulo do filme, somos inseridos na terra de Jumanji, com florestas densas e criaturas perigosas, além dos inimigos humanos. A diversidade ecológica se mistura à diversidade dos personagens, sendo assim o roteiro acerta um pouco em investir na questão da diversidade na medida em que junta um nerd, uma patricinha que adora exposição, um jogador de futebol popular que não estuda e uma menina estranha e tímida.

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Ressurreição (EUA, 2016)
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Ressurreição (EUA, 2016)

Às vésperas de um levante em Jerusalém, surgem rumores de que o Messias judeu ressuscitou. Um centurião romano agnóstico e cético (Joseph Fiennes) é enviado por Pôncio Pilatos para investigar a ressurreição e localizar o corpo desaparecido do já falecido e crucificado Jesus de Nazaré, a fim de subjulgar a revolta eminente. Conforme ele apura os fatos e ouve depoimentos, suas dúvidas sobre o evento milagroso começam a sumir. Dirigido por John Huston.

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Bom Comportamento (2017)

Good Time (EUA, 2017)

O plano de Constantine Nikas (Robert Pattinson) era assaltar um banco e conseguir uma boa quantia em dinheiro, mas não funciona e o seu irmão mais novo acaba sendo preso. Decidido a resgatá-lo, Constantine embarca em uma perigosa corrida contra o relógio e onde ele mesmo é o próximo alvo da polícia. Dirigido pelos irmãos Safdie.

Robert Pattinson (sim, o vampiro principal da saga Crepúsculo) entrega um personagem interessante, numa situação plausível onde os próximos eventos serão imprevisíveis. Com um objetivo que ele insiste em não desviar – tirar o irmão da cadeia, o filme se torna uma noite alucinante, cheia de adrenalina para ele e chegando a ser agonizante de assistir em muitos momentos, junto a uma trilha composta de músicas eletrônicas que forçam nossos sentidos. O enredo é certeiro ao apresentar situações difíceis, uma após a outra, exigindo do personagem uma capacidade criativa e boa resiliência para ir desenrolando os percalços como pode. Robert Pattinson soube dar conta de um papel dramático e se torna um dos triunfos do filme, ele está quase irreconhecível comparado ao padrão assimilado e ainda barbudo e com um cabelo pouco cuidado.

Adotando cenas com tomadas longas próximas aos rostos dos personagens, a dinâmica do filme lembra outros excelentes como Filho de Saul (Hungria, 2015) que por sua vez também adota a proximidade da câmera, só que sobre um único personagem chegando a ser considerado um survival horror; também temos neste uma pessoa insistente em seu objetivo (enterrar o filho). O recente e espetacular filme Mãe (2017) faz o mesmo com Jennifer Lawrence. Mas a conquista principal neste “Bom Comportamento” está na sensação quase interminável de que o personagem está por um triz, trazendo vagas lembranças do filme de 2003 com Denzel Washington (Por um Triz) e até do coreano A Hard Day (Um dia difícil), de 2014.

É uma briga contra o tempo, pois o irmão Nick Nikas (Ben Safdie, que também é um dos diretores do filme) possui certa deficiência mental e pode não durar um dia na prisão. O apego do protagonista ao irmão pode ser contagiante e é reforçado quando um desconhecido, que passa pelo seu caminho, fala ao telefone com o irmão e diz que o ama. O título original “Bom momento” ou “Tempo Bom” (Good Time) é uma clara ironia com o que acontece fatidicamente aos personagens, na verdade praticamente a todos que, de alguma forma, serão envolvidos e afetados pela situação que foi engatilhada após o assalto. E aí temos coadjuvantes de peso como um traficante desnorteado (Buddy Duress), a namorada desleixada (Jennifer Jason Leigh), a adolescente quase abandonada e descuidada (Taliah Webster) e o segurança que tenta ser um herói descontrolado (Barkhad Abdi, que quase recebeu o Oscar pela sua atuação em Capitão Phillips, de 2013).

Numa análise cuidadosa, percebemos que é um drama sobre a dificuldade dos desfavorecidos em se manter na linha do “bom comportamento” numa cidade violenta. Quem não possui dinheiro e se mete numa confusão, está em total desvantagem até nos EUA. A direção de Ben Safdie e Joshua Safdie (os Safdie brothers) garante um ritmo legal e realista. Também não toma um lado de forma clara e deixa a discussão para o espectador, até porquê apresenta como proposta, algumas ações sociais de reabilitação, é só prestar atenção nas cenas que envolvem o psicólogo e não julgar a situação somente do mesmo ponto de vista do personagem de Robert Pattinson.

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