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No Cemetière du Père-Lachaise, em Paris, fica a lápide de Jim Morrison, poeta e vocalista da banda The Doors. Uma das cenas no início do filme mostra um grupo de pessoas nesse lugar, triste e poético, numa espécie de homenagem. Assim como ele foi uma personalidade que deixou história, diversas outras pessoas, sejam poetas, sejam militantes, tiveram a sua história. É a partir disso que a protagonista Joana (Jeanne Boudier) vai lembrando de seu pai, ao ser obrigada a voltar de Paris para o Rio de Janeiro. A princípio, ela odeia a ideia, mas com o tempo vivendo no Brasil ela vai passar por um turbilhão de lembranças que nem sabia ter esquecido.

O som de uma gota marca as cenas onde ela vai relembrando de sua curta infância com seu pai, vítima da ditadura. Jesuíta Barbosa está irreconhecível como o pai com as imagens ofuscadas por serem de lembranças da garota. Junto a isso, poesias e músicas, em estilos variados, do Rock ao Sampa e MPB, nos leva a um grande afeto em relação às famílias vítimas dessa época, sendo marcante o processo de amadurecimento e aceitação de Joana em relação às escolhas do pai que ela perdeu e também do pai adotivo, outro personagem que busca uma revolução no seu país de origem, que não é o Brasil e nem a França. Aliás, o filme tem personagens de diferentes nacionalidades, mas não tão diferentes assim dos brasileiros. Cada um com sua luta.

Numa geladeira, um desenho de criança, mas também a palavra “anistia” e a frase “queremos o poder”. Para a garota, uma revolta pela perda de pessoas próximas que decidiram tentar a revolução arriscando a própria vida. Ela chega a gritar: “foda-se a luta de classes e foda-se a revolução!” em um momento, mas em outro ela vai respeitar essas escolhas. Ela também insiste em falar horas em português, horas em francês, dependendo de com quem conversa ou como está seu humor, mas é ouvindo uma música nacional antiga que ela se depara com outra lembrança e se pega a cantar, se antecipando a letra da música. Linda cena. Um filme expressivo, rico em poesias, músicas nacionais e internacionais.

David Bowie, The Doors e Pink Floyd são alternados para o som de um violão com samba. Depois MPB, Caetano Veloso e Rita Lee. Mas ninguém toma o lugar de ninguém aqui, embora nada seja mais providencial do que “Cajuína” de Caetano Veloso no filme. Mais ainda é a poesia de Fernando Pessoa que inspirou o título:

“Deslembro incertamente. Meu passado
Não sei quem o viveu. Se eu mesmo fui,
Está confusamente deslembrado
E logo em mim enclausurado flui.

Não sei quem fui nem sou. Ignoro tudo.
Só há de meu o que me vê agora –
O campo verde, natural e mudo
Que um vento que não vejo vago aflora.

Sou tão parado em mim que nem o sinto.
Vejo, e onde o vale se ergue para a encosta
Vai meu olhar seguindo o meu instinto
Como quem olha a mesa que está posta.”

A diretora Flavia Castro fez um filme bem pessoal. Ela se inspirou após fazer Diário de uma Busca (2010), documentário onde investiga a morte do próprio pai, militante político e também vítima da ditadura. Ela informou, em entrevista, que queria falar de memória, só que a memória do contexto no qual cresceu.

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