O que terá acontecido a Baby Jane? (1962)
Bette Davis é Jane Hudson, uma artista que alcançou a
Bette Davis é Jane Hudson, uma artista que alcançou a
Missão impossível mesmo é chegar a 6 filmes de uma mesma franquia sem cair no desinteresse do público e, neste caso, este novo filme foi uma missão cumprida! Dirigido por Christopher McQuarrie.
No dia de seu aniversário de 17 anos, a jovem Mari Collingwood (Sara Paxton) e uma amiga acabam nas mãos de cruéis criminosos que escaparam da prisão, comandados por Krug (Garret Dillahunt). Enquanto seus pais (Tony Goldwyn e Monica Potter) organizavam os preparativos de uma festa surpresa para ela, Mari e sua amiga são violentadas e mortas. No dia seguinte, os assassinos vão refugiar-se exatamente na casa dos pais da vítima, sem imaginar o destino infeliz que os aguardava. Dirigido por Dennis Iliadis, com Wes Craven como produtor.
Filme de ação utilizando o máximo de recursos tecnológicos da atualidade que permitem a Will Smith contracenar com ele mesmo, sua versão digital 30 anos mais jovem. Surfando essa onda, o filme ainda foi pioneiro no uso da tecnologia 3D+ que recebeu alguns elogios como se esse aspecto fosse o seu diferencial.
Passei por essa experiência, inclusive numa Sala XD e, francamente, não percebi isso tudo. Será que estou naquela categoria de pessoas com dificuldade na fusão binocular, onde as imagens não chegam ao cérebro da maneira correta? De fato, a resolução em tela grande é uma coisa linda e existe uma cena com o 3D bem aproveitado; aliás, a cena em si parece ter sido forçadamente feita para mostrar o potencial do 3D+, tendo tiros, objetos sendo estraçalhados, pedaços voando, enfim. De resto, comparando a outros filmes nos quais fui obrigado a ver em 3D, afirmo que minha expectativa foi frustrada.
“O medo é bom. Significa que você está alerta”
Em se tratando da narrativa, é uma história como outras de ficção que envolve genética e deslancha em cenas de ação. Sem lição profunda alguma, chega a ser minimamente interessante para começar a ser visto, mas cansa antes da metade. Dá para sentir o gostinho do 3D+, sua projeção em 60 quadros por segundo (dobro do formato padrão) e tem efeitos visuais impressionantes. A cena da perseguição com motos é bem bacana, tomadas de câmera perseguindo os personagens, mudando de perspectiva e dando uma boa empolgação. Após isso não senti o filme engatar nas cenas de ação.
Melhor o diretor Ang Lee voltar para seus dramas fortes e ousados como O Segredo de Brokeback Mountain (2005) e Desejo e Perigo (Lust, Caution, 2007), meu preferido sem sombra de dúvidas.
Ademais, Will Smith cumpre o contrato. Interpreta duas pessoas que possuem o mesmo drama e o que chama a atenção mesmo é sua versão 30 anos mais nova, trabalho visual praticamente impecável casado com sua atuação acima da média. A Mary Elizabeth Winstead está bonita, quase forçaram tomadas sexy-clichê, mas existe pouca contribuição de sua personagem para a trama.
Eu indico As Sete Faces de Dr. Lao (EUA, 1964)
Durante a Segunda Guerra Mundial, num campo de concentração de Auschwitz, Saul (Géza Röhrig) é um judeu obrigado a trabalhar para os nazistas, sendo um dos responsáveis em limpar as câmaras de gás após dezenas de outros judeus serem mortos. Em meio à tensão do momento e às dificuldades inerentes desta tarefa, ele reconhece entre os mortos o corpo de seu próprio filho. Dirigido por László Nemes.
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