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Dois anos após Lady Bird (2018), seu primeiro filme, Greta Gerwig dirige mais uma produção com protagonistas femininas neste Adoráveis Mulheres (2019). Tendo origem no romance juvenil Mulherzinhas, de Louisa May Alcott, Greta escapa da etiqueta de principiante sortuda e se consagra como uma das melhores diretoras do cinema.

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A primeira vez do cinema brasileiro (Brasil, 2012)

A primeira vez do cinema brasileiro (Brasil, 2012)

O documentário parte do filme “Coisas Eróticas”, primeiro longa-metragem de sexo explícito lançado no país, em 1982. Há pouco mais de trinta anos atrás a fita rodava nas principais salas de cinema do Brasil, causando alvoroço no público em plena ditadura militar. Recheado de curiosidades e polêmicas, o filme marcou a produção cinematográfica da época para o bem e para o mal, figurando até hoje entre as quinze maiores bilheterias nacionais de todos os tempos. Dirigido por Bruno Graziano, Denise Godinho e Hugo Moura.

Não censurado:

Podemos dizer que “Coisas Eróticas”, produção de Raffaele Rossi, foi o primeiro filme pornográfico nacional. A jornalista Denise Godinho, que também faz parte da direção deste documentário intitulado ironicamente como “A primeira vez do cinema brasileiro”, disse numa resenha que o valor do filme não é artístico, mas principalmente histórico. Não é a toa que o filme alvo do documentário impulsionou o cinema brasileiro a gerar mais produções pornográficas. Esse contexto histórico de nosso cinema é apresentado ao longo do documentário.

Tem muitas entrevistas interessantes de cineastas, críticos de cinema e de pessoas envolvidas direta ou indiretamente com a produção de “Coisas Eróticas”, inclusive temos depoimentos do filho de Raffaele Rossi. Este filme enfrentou a censura do regime militar em 1982, mas mesmo assim mudou a cara do cinema pornográfico nacional. As colocações ajudam a entender que, até hoje, ele ajudou na quebra da hipocrisia e numa abertura sexual maior, por parte inclusive dos espectadores. Uma pena que estamos a mais de 30 anos a frente do lançamento deste filme e a indústria do cinema pornográfico nacional está numa crise que parece sem volta.

Vemos no documentário que, antes da estreia do filme, o presidente General Figueiredo fez um discurso a favor dos “bons costumes”, defendendo a censura sobre as coisas que ele considerava pornografia. Mas “Coisas Eróticas” burlou a censura de forma curiosa e levou às salas de cinema o sexo explícito. É um filme que merece ser assistido, é claro que somente por adultos, e pode ser encontrado na Internet, pois o mesmo foi compartilhado na íntegra no YouTube com autorização dos diretores. Verdadeiramente picante e explícito, tendo minimamente um roteiro simples, lidando com situações diferentes, algumas banais, comuns, outras interessantes. Apesar do impacto que o filme causou, curiosamente o seu realizador Raffaele Rossi declarou que “Coisas Eróticas foi o meu pior filme”.

O pornô no cinema:

Me apropriando do próprio documentário, resumo aqui alguns momentos do cinema no mundo e no Brasil no que se trata do tema:
– “Uma Mulher Tomando Banho”, de Georges Méliès, foi o primeiro pornográfico da história, em 1897;
– “A Free Ride” (1915), de Wise Guy, mostrou o primeiro sexo oral;
– O curta espanhol “Conesor”, dos Irmãos Baños, escandalizou os costumes da época, embora tenha sido produzido especialmente para o rei da Espanha Alfonso XIII;
– A partir dos anos 40 as cenas pornográficas passaram a ser usadas como educação sexual. Só na década de 60 que voltaram com força total;
– “Garganta Profunda” (Deep Throat, EUA, 1972), de Gerard Damiano, com Linda Lovelace, foi o primeiro sucesso mundial;
– Em 1982, “Coisas Eróticas” foi o primeiro nacional pornográfico exibido nos cinemas;
– Numa mostra internacional de cinema de São Paulo foi exibido o polêmico filme japonês “Império dos Sentidos” (1976), de Nagisa Oshima;
– A chanchada (filmes de humor simples e caráter popular, comuns no Brasil entre as décadas de 1930 e 1960) perdeu espaço para o pornô no Brasil após a década de 60.

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Fontes:
http://www.ocafezinho.com/2015/11/11/a-primeira-vez-do-cinema-brasileiro-2/

Tags Relacionadas Baños, censura, chanchada, Coisas Eróticas, crítica, Deep Throat, Garganta Profunda, Georges Méliès, Linda Lovelace, Lovelace, porno, pornográfico, Raffaele Rossi, resenha
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