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O luto e a liberdade:
Eu realmente fico feliz quando vejo um filme nacional de qualidade. A experiência com este filme foi ainda mais gratificante pelo fato de ter participado da estreia com a presença do diretor Aly Muritiba, que ao final da sessão fez um bate papo com as pessoas que ficaram na sala. Saber motivações, dificuldades, inspirações e até a própria visão do diretor sobre a sua obra foi bem legal. Além do mais, a compreensão sobre o filme é maior já que ele respondeu a algumas perguntas do público sobre as cenas.
O filme é estruturado em dois grandes momentos. O primeiro é o do luto: fechado, claustrofóbico, sem vida, rotineiro e sem expectativas de melhoria. Cores escuras e ambientes fechados marcam esses momentos; já no segundo, engatilhado quando o personagem assiste a uma fita em VHS na qual a falecida esposa aparece, é mais vibrante, tenso, dinâmico e, ao mesmo tempo, varia entre a agonia e a libertação do personagem. Não dá para explicar muito sem contar passagens do filme, mas é bom ficar atento para essas diferenças, que vão se sobrepondo em alguns momentos. Cenários mais abertos e com mais cores acompanham os momentos que expliquei da segunda parte. Aqui, então, farei comentários sem contar as cenas e deixarei o expectador mais livre para suas interpretações.
Baseado na premissa acima, nos resta contemplar o enredo. As cenas podem ser arrastadas para alguns expectadores, mas assim mesmo necessárias para serem realistas. Algumas tomadas de cena são longas, mas precisavam ser para passar sua melhor compreensão. Como o próprio diretor disse, tem que dar o tempo e o silêncio necessário para o espectador respirar, perceber o ambiente e compreender a cena.
O personagem está sofrido, pois se encontra em luto pela sua amada esposa. Ele lava e estende as roupas da amada, assiste vídeos dos dois, observa fotografias, organiza objetos pessoais dela. Seria uma rotina triste e longa se não fosse um fato que ele presencia ao assistir a um vídeo que ele não conhecia. Por conta disso, ele sai dessa inércia e vai atrás de mais informações sobre o que viu. A partir daí o filme toma novas proporções e chega a se aproximar de um triller. A fotografia ajuda, principalmente em cenas que nos sugerem que nosso personagem vai tomar uma ação violenta. A pá na mão parece que será usada. Sabemos que a arma de fogo está guardada e pode ser usada. A cena sobre o telhado coloca um personagem em posição de desvantagem em relação ao outro. Dar as costas ao seu inimigo sem saber quem é ele de fato. Enfim, os personagens Fernando e Salvador, em suas atuações, nos passam todo o necessário em cenas repletas de possibilidades que permite ao diretor manejá-las a ponto de manter a tensão e a dúvida.
Essa resistência ao impulso, raiz de todo autocontrole emocional, é tão bem colocada no filme que não temos como sentir na pele o que o personagem passa. E o melhor é que suas intenções não ficam claras e isso nos gera o suspense. As cenas são sugestivas e tendenciosas, mas acabam nos enganando e surpreendendo em muitos momentos. A partir disso vem a transformação, da perda de interesse por coisas novas, quando está em seu luto reflexivo, até o ponto de se perceber como uma pessoa útil de novo, seja com as novas pessoas que conhece em sua empreitada, seja com o seu próprio filho amado; enfim,o personagem se transforma e se liberta. Vai da melancolia até a liberdade, com uma temática forte de vingança. Mas, de forma original, a violência eminente vai sendo eliminada muitas vezes, a cada cena, para nos mostrar que ela não é o caminho.
O filme também serve para desconstruir essa questão do olho por olho, dente por dente, de que a vingança é um forma de justiça, pois muitas vezes não conhecemos o lado do outro, da pessoa intitulado como “o culpado”. É interessante que, como espectadores, temos uma posição privilegiada em relação a esse culpado, pois acompanhamos a trajetória do ponto de vista do Fernando. E o “culpado” se chama Salvador, um nome sugestivo para este suposto antagonista.

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Fontes:
http://www.adorocinema.com/filmes/filme-232789/criticas-adorocinema/
http://pipocamoderna.com.br/2016/03/critica-para-minha-amada-morta-subverte-as-regras-do-suspense/

Tags Relacionadas Aly Muritiba, amada, brasil, Fernando Alves Pinto, luto, morta, nacional
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