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Aguardado com muito entusiasmo – e tensão – por quem curtiu Hereditário (2018), filme anterior e primeiro longa dirigido por Ari Aster – ficando entre os melhores e mais assustadores filmes de terror dos últimos anos – Midsommar chega às telonas para impactar de novo. Afinal, é um filme que tem o DNA do anterior, embora aqui se entregue muitas vezes o que vai ser o resultado dessa visita de um grupo de amigos a uma comunidade na Suécia. Existe um apelo por cenas fortes, perturbadoras, por outro lado o nível de tensão não supera (e seria mesmo difícil superar) o anterior.

A fotografia e direção parecem à prova de falhas. Tomadas mais abertas, de ângulos diferentes, alguns momentos em primeira pessoa, mas sem mudanças muito bruscas na perspectiva, dão um tom ideal a ponto de criar o suspense descartando a necessidade das sombras. Afinal, nessa época a Suécia quase não conhece a escuridão da noite, mas o clima de horror aqui acontece mesmo a céu aberto, tudo muito visível e claro. Mérito dessa ousadia em não seguir o convencional que precisa de sombras e escuridão para causar medo. Tente não se sentir parte da comunidade para não piorar a sua situação, pois o tempo inteiro o diretor tentará te puxar para dentro da trama.

Um grupo de amigos americanos, entre eles um casal com a relação desequilibrada, viaja para conhecer uma pequena vila sueca. No entanto, à medida que o tempo passa, o grupo começa a desconfiar quando os cultos da comunidade começam a se tornar mais aparentes. Aqui está a maior força do filme, mostrar os cultos sem muito filtro, alguns bem pesados e esquisitos, porém a forma como é conduzido deixa tudo bem crível (sendo assim, mais aterrorizante). Os rituais são muito bem trabalhados.

A importância da personagem Dani, numa interessante interpretação de Florence Pugh, para uma das reflexões que o filme provoca, não é revelada de cara. Mas o destino dos personagens é fácil de perceber, o filme entrega pistas o tempo inteiro e não procura confundir o espectador, isso reduz o clima de mistério antes da metade da trama, mas não acho que prejudicou muito o impacto de sua conclusão. Os traumas de Dani desde antes da viagem parecem soltos, mas vão se encaixar, pois Ari Aster sabe casar o drama com o suspense.

Parece seguir na linha de O Homem de Palha, filme de 1973, ou do não-tão-antigo-assim O Jantar (2017), mas não posso confirmar nada. Somente digo que aqui o impacto visual e cadência da situação é tão bom quanto o primeiro e supera o segundo. Também remete ao excelente O Ritual (2017). O diretor chegou a declarar que “Midsommar é sequência espiritual de Hereditário“.

E o que significa “Midsommar“?

Palavra em sueco traduzida como “pleno verão”, ou seja, é o solstício de verão, feriado nacional idolatrado na Suécia e considerado uma das festas mais importantes do ano.

Segundo a lenda, o Midsommar é na verdade um ritual pagão para celebrar a fertilidade da natureza no dia mais poderoso do ano, quando o Sol e a Terra estão no auge de seus poderes reprodutivos.

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